"Na derrota , somos todos iguais
é verdade, a mais absoluta verdade: o brasileiro não suporta o sucesso alheio. Basta alguém ficar famoso, ganhar dinheiro, mostrar-se bom em algo, e os ressentidos começam a torcer contra, a urubuzar.
eis um exemplo revelador.
sábado (21/04), o Barcelona, o melhor time de futebol do planeta na atualidade, perdeu para o Real Madrid. Lendo os comentários dos leitores sobre a derrota da equipe catalã, percebe-se nitidamente aquela dor de cotovelo típica dos invejosos. “Esse time é uma farsa”, escreveu um. “Cadê o Messi e os intragáveis catalães?”, perguntou outro.
ora, Messi é “só” três vezes consecutivas eleito o melhor jogador do mundo e “os intragáveis catalães” são os atuais campeões mundiais.
perder faz parte. E não é uma ou duas ou três derrotas que vai anular o futebol bonito praticado pelo Barcelona.
mas, no Brasil, como bem disse Tom Jobim, “o sucesso é ofensa pessoal”. E sentindo-se ofendidos pelo sucesso dos outros, os ressentidos babam de ódio e, em vez de reconhecer e admirar os melhores, preferem vê-los derrotados.
é aquela história: se eu não posso, você também não; se eu sou um fracassado, você também deve ser; se o mundo foi injusto comigo, que seja injusto com todos.
afinal, na derrota, somos todos iguais. E podemos dormir tranquilos, abraçados à nossa mediocridade, sem um Barcelona para nos lembrar que podíamos ser melhores."
Marcos Guinoza (aqui)
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Fatia de Carta
Brasília, 10/04/2012
No carro, voltando pra casa, senti de repente e do nada um cheiro de mamão. O cheiro de quando se abre o mamão, sabe? Aquele cheiro macio.
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repete e ponto. =)
Sábias palavras mocinha!!!
ResponderExcluiro guinoza sabe o que diz, jason. gosto MUITO do blog dele.
ResponderExcluirobrigada pela visita!
=)