O homem.
A ilha.
E o que fica é a sensação, provavelmente passageira, de quebranto ou de quebrado. A sensação de cansaço do exército de um homem só que tenta e tenta entrar na ilha. Não para dominá-la, mas para ali viver, em comunhão com o que ela tem de admirável e de não. Mas a ilha lê ataque na aproximação e usa sua força, pois sim que é forte, para atirar o homem de volta ao mar.
Assim.
A ilha permanece em estado de alerta e em ataques de defesa, sem perceber que não há ali do que se defender. Não há ameaça. Há, sim, mudança.
O homem, sem facas nos dentes nem correntes nem amarras, segue em seu nado circular e em sua vontade simples de terra, vendo o cansaço crescer na textura enrrugada da ponta dos dedos.
O homem, sem facas nos dentes nem correntes nem amarras, segue em seu nado circular e em sua vontade simples de terra, vendo o cansaço crescer na textura enrrugada da ponta dos dedos.
Para o homem a ilha é casa.
Para a ilha o homem é bravata.
Assim.
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"A carne é fraca
ResponderExcluirE o corpo
Uma ilha a procura do sol
A noite vem vindo
E amanhã tudo de novo"
e de novo e de novo e de novo.
Excluirbeijo, felipe!
bonito isso. e essa ilha, hein? faz a gente nadar em círculos. bj.
ResponderExcluirhaja braço, marcos...
Excluirbeijo p'c!