Ponteiro
"for the wind" - arte de duy huynh
A dor do outro, a dificuldade do outro, a escolha do outro, o crescimento do outro. Nada disso te pertence. É claro que essas questões influenciam a vida de quem está ao redor, mas elas não estão aí para funcionar como apontador geral de rumos. Cada um tem os seus. E penso que tomar para si o que é do outro, mesmo que com a mais nobre das intenções, traz mais entraves que benesses. Porque uma coisa é se envolver e estar ao lado e prestar auxílio e dar sacodes salutares. Outra é se confundir e puxar a responsabilidade para si. E viver o que é do outro como se fosse seu tem o peso do ar usurpado. Porque tira a autonomia do outro e sobrecarrega o um. É uma forma calada de dizer "eu sei lidar com o que é seu melhor que você". É uma forma de egoísmo. Bom mesmo é conseguir dar um passo de distância e deixar o outro ritmar o próprio passo. Isso demonstra respeito a si mesmo e ao outro. Isso requer confiança. Porque, no fim do dia, cada um é que sabe dos próprios rumos. E eu sei bem qual não é o meu.
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Meu reino inteiro
pela eliminação definitiva de toda e qualquer forma de justificativa.
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Já que duas paralelas nem no infinito se cruzam, caminhar junto também não deveria ser querer usurpar os sentimentos e contratempos do outro, tão somente seguir na mesma direção...
ResponderExcluirMeu abraço, Iza.
na mesma direção simsim, will. é como eu quero caminhar.
Excluirbeijosmil p'c!
=)
Alguém lá no meu FB citou vc, dizendo q Izabela Cosenza só escreve coisas bonitas. Ela tem razão. bj
ResponderExcluirahh marcos... vc e carmen me enchendo de alegria com seus elogios...
Excluirobrigada! =)
beijodoce