Eu me chamo Antônio
Pois sim que tempos e tempos atrás, em tricô com Falzuca Azevedo, ela me ofereceu contratação com carteira assinada e tudo mais na abissal Drops Corporation, podendo eu ainda escolher qualquer cargo que me apetecesse. Bonito isso. =). Pensei por uns longos dois segundos e disse a ela o que eu gostaria de ser: escritora de guardanapos. Quem tem a escrita como rotina, por escolha própria ou "imposição" da vida, sabe bem o quanto guardanapos são providenciais. As palavras vêm de surpresa em lugares mil e lá estão eles esperando por nós: no balcão do bar, na mesa do café, do restaurante, no fundo da bolsa. Eles são cama de campanha pra ideia que quer espaço pra chegar. Nunca os jogo fora. Mesmo depois de passados a limpo no caderninho, tenho o costume de guardá-los com outros escritos soltos ou deixar que eles se percam pra depois me acharem em momento outro. Mas apesar da relação próxima com eles e da brincadeira com a Fal , nunca me propus a investir de fato nessa relação de afeto com os guardanapos.
Antônio fez. Escritor de guardanapos. =)
Conheci a arte dele dia desses através da Luana (Oi, Criatura!) e não canso de me encantar. Ele escreve e desenha e brinca com as palavras com maestria. E eu, amante incontestável da simplicidade poética, leio cada guardanapo como uma ode. Beleza simples que ressoa no peito e enche os olhos.
A arte é alimento pra alma simsim. =)
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