quarta-feira, 10 de julho de 2013

Outros pedais
A morte de alguém querido sempre me chega em forma de desafio. Por que tento não me entristecer e me empenho pra colocar em prática o que eu acredito: na morte como destino certo, na morte como uma entre tantas etapas. Não vejo a morte como o fim, apenas como um desencarne. O espírito deixa a carne e segue seu rumo. Segue porque é de seguir, porque é bom seguir.
Pois sim que Marcelino desencarnou. Pessoa forte, marcante, co-fundador do sensacional Projeto Social DV na Trilha. No contato que tive com Marcelino aqui na Terra, via nele uma pessoa que, apesar de ser casca-dura, me parecia sem casca. É como se tudo estivesse exposto ali. Como se em tempo zero você já entrasse em contato com suas virtudes e seus defeitos. Marcelino não passava despercebido. E tinha simsim MUITAS virtudes.
Pois sim que Marcelino desencarnou. Coloco seu nome em minhas orações, peço que sua passagem seja tranquila e que você seja bem recebido na sua chegada em casa nova. Você não se foi. Só foi desbravar outros pedais em outro plano. E leva mochila leve de tanto carinho na bagagem.
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4 comentários:

  1. Acho que se eu tivesse essa forma de lidar com a morte, minha vida seria beeeeem melhor.

    Não consigo nem entrar em cemitérios ou ir a funerais e missas de sétimo dia sem ter algum colapso... Isto desde que perdi algumas pessoas.

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    1. cada um tem sua maneira de lidar com o trem, heat. mas acredito que, de qualquer forma, é sempre um exercício do sentir e da saudade antecipada.

      beijo p'c!

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  2. great text!!! but there is something about birthdays?

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