quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Curtinhas meio longas ou mini-verdades-próprias
* Meu entusiasmo em não participar de alguns eventos sociais às vezes me assusta. Sonho com um futuro em que a obrigação a participar será substituída pela leveza simples do querer ou não querer ir. E que todo mundo ficará mais feliz com o trem funcionando assim.
* Livre arbítrio. Livre Arbítrio. Livre Arbítrio. O livre arbítrio se move na direção do propósito. E não nos enganemos: a escolha do que se faz hoje é passo construtivo (ou destrutivo) que te conduz a determinada chegada. É a boa e velha máxima que diz que "somos senhores do plantio e escravos da colheita".
* As coisas que parecem pausar o amor. Sofro quando diante delas. Porque pauso.
* A vida é esse constante contínuo grito por mudança. Ensurdecedor. Muitas vezes cansativo. E inescapável pra quem escolhe crescer.
* Vontade de nascer de novo pra começar mais cedo, pra que haja a remota possibilidade de dar tempo de aprender o mínimo.
* Com o peito esmagado em dor, chamei pela Vó Elza e ela veio. Ela vem. E dormi com ela segurando minha mão.
* Saber-se bastante pra Deus, sentir-se tão pouco pra si e pro mundo. E depois, de novo, saber-se bastante pra Deus.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Linha
Há também aquele outro ponto. Sua característica mais marcante é a singularidade: o que pra você pode ser de ferida, pro outro pode ser de nada. E vice-versa. Às vezes leva o tempo de uma vida para identificá-lo e às vezes ele se faz claro nos anos primeiros. Mas depois de conhecido, ele não passa mais batido. Daí, do ponto, traça-se uma linha. Não é à toa que a expressão em inglês "draw the line" significa "estabelecer o limite". A linha é o limite. Em uns ela diz "daqui eu não passo" e em outros "daqui ninguém passa". Minha linha é do segundo tipo e tem a ver com respeito próprio. Do meu ponto, minha linha. E dela ninguém passa.
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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Que rufem os tambores
Hoje é terça e achei por bem começar o dia retomando o blog com coluninha nova. (Lembro que colunas neste espaço têm vida própria e não sou eu que vou desperdiçar meu tutano tentando criar coerência lógica entre o que o título diz e a escrita que o segue. Deixa ser estar. =)). Hoje é terça e calmaria pós tempestade vem numa cadência nova em que pareço seguir itens de uma to-do-list sem itens pré-estabelecidos. Parece ruim, mas não é. É como se as pequenas oportunidades de mudança brotassem naturalmente ali, no ato das circunstâncias variadas. Tento lê-las com tranquilidade e respeitar o ressoar delas em mim: um ou outro "basta", um ou outro "pois sim". Hoje é terça, meu computador continua morto morrido matado, e não tenho lá muita paciência de ficar usando o celular para fins facebookísticos ou blogosferísticos, o que me coloca em quasefériasforçadas do mundo virtual. De novo, parece ruim, mas não é. Um dos resultados positivos é saladas de frutas e tortas integrais de banana semanais dentro da geladeira de casa. =). Hoje é terça e me pergunto se às vezes mimamos as pessoas sem perceber, e se também somos mimados sem nem nos dar conta disso. Gosto da palavra "mimo" no sentido de pequeno carinho, regalo, mas não no da vista grossa e dedicação excessiva. Porque a necessidade de desmimo/desmame é daquele tipo que vem gritando, distribuindo sacodes sequenciais, tirando chão, cuspindo pó e isso não é macio pra nenhum dos envolvidos no trem. Mas fazer o que, né? Hoje é terça e o céu tá um desbunde de tão lindo lá fora, cheio de um azul pronto para aplacar desarmonias e descompassos internos. Que rufem os tambores: terça é dia de deixar fluir.
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Rádio Plutão
ama lots of joy. =)


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