o textinho abaixo foi escrito em fevereiro do ano passado e não me recordo por que deixei o pobre mofando no rascunho por mais de um ano. anyways, achei por bem deixá-lo sair livre por aí, deixá-lo respirar. até mesmo por que, em alguns momentos, poder respirar é tudo que se quer e parece simples e inalcançável ao mesmo tempo. e momentos "irrespiráveis" viraram meio que uma rotina de uns tempos pra cá. me sinto imersa nesse campo giratório de elevações e desmoronamentos. ora me inunda a leveza das pequenas alegrias: um gesto do pedro, uma palavra amiga, uma manifestação de saudade sincera; ora me esfarinho numa dinâmica de olhos cegos e de ouvidos moucos e de silêncios que doem fino e de palavras sem lugar de paz. elevações e desmoronamentos. e se tanto me falta ar, a escrita me lembra que ela tem simsim o poder de me puxar os braços e me abrir o peito. aperta até o limite pra conseguir desapertar um pouco que seja. me agarro a esse filete.
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