terça-feira, 6 de setembro de 2011

Indeed.
fotoca roubada do templo . AMO!

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Hã, biloute?
¨¨ Preciso nem dizer, né?
¨¨ Hoje parece terça.
¨¨ Sempre que tomo o "café" do trampo me lembro de um "pão de queijo" que comi anos atrás em Salvador. Quase uma ofensa. Inventa outro nome já que o trem é outro, minha gente!
¨¨ Já contei que Vá voltou? ELA VOLTOU! E meu coraçãozin supita de alegria. =)
¨¨ Tem nêgo que respeita o mar e não nada no fundão de jeito nenhum. Outros respeitam a correnteza e mal molham o pé em rio corrido. Pois eu respeito aquela porta giratória ponto. Sempre entro nela na certeza de que mais cedo ou mais tarde algo tenebroso vai acontecer ali. Até hoje só rolou um pequeno contratempo (né nath? rs!) sem mortos nem feridos, mas mantenho meu respeito. Entro grilada e saio aliviada.
¨¨ Drop set. Soa divertido, não é vero? E é. E depois você se lembra dele o dia todo...
¨¨ "Algum dia, e talvez esse dia nunca chegue, eu vou lhe pedir um favor. Mas até lá aceite isso como um presente." frase brilhante do O Poderoso Chefão que Bia relembrou dia desses lá no face. AMO!
¨¨ Me tasco aquele adjetivo. Essa impressão vai se esvaindo no decorrer do dia e nem me lembro dela quando a noite chega. Mas acordo com a certeza latejante de que ele me cabe mesmo. E começo de novo. A Fal amadinha diz que não há nada mais bonito que um adjetivo bem colocado e eu digo amém. =)
¨¨ O professor de AFO tem a boca mais suja da galáxia. Moçoilos e moçoilas defensores da moral e daqueles costumes rubram as faces. Bom de ver. rs!
¨¨ E é isso. =). beijostodaco
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Tricô com Seu Bernardo em : whitman x camões

"Estão todas as verdades
À espera em todas as coisas:
Não apressam o próprio nascimento
Nem a ele se opõem;
Não carecem do fórceps do obstetra,
E para mim a menos significante
É grande como todas.
Que pode haver de maior ou menor do que um toque?
Sermões e lógicas jamais convencem;
O peso da noite cala bem mais
Fundo em minha alma.
Só o que se prova a qualquer homem ou mulher,
É o que é;
Só o que ninguém pode negar,
É o que é.
Um minuto e uma gota de mim
Tranqüilizam o meu cérebro:
Eu acredito que torrões de barro
Podem vir a ser lâmpadas e amantes;
Que um manual de manuais é a carne
De um homem ou de uma mulher;
E que num ápice ou numa flor
Está o sentimento de um pelo outro,
E hão de ramificar-se ao infinito,
A começar daí­,
Até que essa lição venha a ser de todos,
E um e todos possam nos deleitar
E nós a eles."
Walt Whitman

"Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê. "
Camões
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Só conto o milagre
"Eu já fui a um show do Wando. Num bingo."
"Bom diazassooooo" (poupatempo for sure)
"É fazer um plano pra seguir outro."
"Não, essa conversa eu quero ter é com Kardec. E Jesus Cristo himself."
"Deixa eu te apresentar meu irmão? Ele é um gato. A cara do Gianechini." (amor de irmã distorce a visão ponto)
"Você leu como insulto o que na verdade era um elogio." (oops. my bad. rs!)
"Aí só não take the hint quem não quer." (e ele não quis...hehehe)
"Tenho uma média notícia pra te dar." (rs cavalar!)
"Sabe aquela história de dar um boi pra não entrar na briga e dez pra não sair dela?" (amo a sapiência desse santo!)
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Minicontos sobre a falta

* *
Depois da noite em claro, no não acordar, ela se viu sem pele. A transpiração ansiosa, seu pranto pelos poros, tinha lhe retirado toda a casca. Não havia mais um milímetro de epiderme cobrindo o corpo. Olhou-se no espelho inteiro e não se chocou com a aparência de aula de anatomia. Observou as texturas, as cores várias e brincou de seguir com o dedo o desenho dos músculos. Estudou com cuidado aquela completude e descobriu traços escondidos, nunca antes vistos. Sentiu vontade de sair do quarto, de sair de casa, mas não podia. Qualquer toque abriria pedaços, qualquer sol a queimaria, qualquer brisa leve traria frio. Qualquer olhar brusco causaria dor. Ela tinha em si, exposto, todo o sentido do mundo e não podia sair.

**
Ele acordou com o alarme do pássaro na árvore e viu o dia entrando claro. Chegou perto, sentiu o cheiro da nuca e deu um beijo quase sem lábios no pescoço dela. Levantou-se e foi executando cada pequeno ato cotidiano em pacotes de minutos fluidos: banho, café, varanda, granola, dentes, beijo, escada, rua. Trocou o som do carro pelo da própria voz e cantou meia dúzia de variadas até o trabalho. Pensou nos dias passados e desconheceu aquela tensão que foi tormenta lenta. Esqueceu a testa franzida, o estômago lixado, a boca seca, a mente inquieta, o corpo cansado. Esqueceu as análises, as soluções, as conclusões, as paranóias. Esqueceu. Esqueceu. E assim, quase sem memória, bateu a porta do carro e seguiu em passos leves, musicados pelo barulho do sapato nos asfalto. Seguiu na paz do esquecimento natural. Sem peso, enfim.
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