sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hã, Biloute?

srta margot. elegante até quando estátua.

¨¨ Psiu? Alguém ainda por aqui?
¨¨ Não posso dizer que se fez o tempo. Fui eu que parei, que dei um descanso de segundo para aquilo que não pára para que eu pudesse vir aqui um cadinho. Saudades de casa. Da minha casa amarela. =)
¨¨ Margot ficou duas semanas conosco. Ela dá trabalho simsim. Água, comida, banho, passeio no escuro da manhã, passeio no cansaço da noite, limpeza de vômito na madrugada, lambidas de patinhas que acordam e outras coisinhas pequenas. Pequenas. É um trabalhinho pouco e bobo perto da ALEGRIA gigante que é a doce e festiva presença margotiana. Aí ela vai embora e eu fico com saudades até dos passinhos caninos pelos tacos da casa. =). Mas ela volta. Ela sempre volta.
¨¨ O bizarro mundo de Iza têm tomado ares circenses. Juro de péjuntinho que é quase uma palhaçada por dia. O lance é que não é aquele tipo de palhaçada feliz que faz a gente fechar os olhos de rir. Palhaçadas de outro calibre, darlings. Mas a gente força espaço para os dentes gigantes tocarem o ar e continua rindo poispois. Já disse que meu sangue italiano tá sendo testado diariamente, né? Já sim. Ok, só checando. rs!
¨¨ House of Cards yeah.
¨¨ Aceitei a Valsa, viu Dona Luti? =)
¨¨ Um fim de semana cheio de cor para os que por aqui passarem. =)
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Trechos esparsos sobre o amor (um inédito simsim)

Te vejo. Sinto que depois de tanto tempo finalmente te vejo. Não como você se apresenta ou como te interpreto, como te leio. Te vejo na essência, no até por você desconhecido. Te vejo. E amo o que vejo. Amo quem é.
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Carpinejar

"A rua da palavra
O marido bate na mulher quando não tem mais palavras.
A mãe bate no filho quando não tem mais palavras.
O motorista sai do carro para brigar quando não tem mais palavras.
Manifestantes invadem lojas e depredam a cidade quando não tem mais palavras.A palavra é o último reduto da sensibilidade. A fronteira derradeira.
Quem perde a palavra perde o respeito.
Quem perde a palavra perde o silêncio.
Quem perde a palavra perde o direito de protestar.
Quem perde a palavra perde a solidão, o lugar para voltar.
Quem perde a palavra perde a causa, perde o fôlego, perde a justiça.
Perde-se definitivamente.
A palavra é contundência. Depois dela, só vem a crueldade, a truculência, a covardia.
A palavra é firmeza. Depois dela, só vem medo e desconfiança.
A palavra é ouvinte. Depois dela, a memória desaparece.
A palavra é o rosto da voz, essa digital do vento. Depois dela, não restam traços, não resta tinta.
A palavra é responsabilidade, é decisão, é destino. Depois dela, o anonimato é inconsequente e criminoso.
A palavra é fé. Depois dela, seja o que Deus quiser.
A palavra é paz de estar com a verdade.  Depois dela, vem o exagero, a distorção, a mentira.
Abdicar da palavra é entregá-la para os sinônimos errados, para as pessoas erradas.
A palavra é o quintal derramado na rua. Depois dela, as vitrines são becos.
A palavra é ter espaço para frente e para trás. Já a violência sem palavras é um avião que não recua, que não dá ré, que somente avança ao desastre.
A palavra é tempo oferecido. Tempo de justificar. Tempo de convencer. Tempo de explicar as escolhas.
Sem palavra, o tempo é ruína, o tempo é explosão, o tempo é avareza.
A palavra é confiança da resposta. Depois dela, somos animais. Só quebramos para mostrar força, só destruímos porque não entendemos o mundo.
A palavra é generosidade. Depois dela, só vem a soberba, a arrogância, o preconceito.
Palavra é vidro. Tem que se preservar inteira para não cortar."
Fabrício Carpinejar
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Rádio Plutão
a favor da beleza do natural. =)


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terça-feira, 11 de junho de 2013

Hã, Biloute?
¨¨ Gangorras, darlings. Gangorras.
¨¨ Da Série "O mundo, meu umbigo", o pior não é o amigão, colega de trampo e companheiro de almoço te abandonar (hahaha) por que passou em um concurso melhor (ói que motivo mais infundado!). Pior é ele mandar mensagem contando que tem uma máquina de café (sem aspas, vejam bem) na porta da sala dele. Máquina. Café. Porta. Francamente...
¨¨ Cedocedo muito cedo e eu entrei em uma banca de jornais na W3 pra pedir uma informação. Lá reinava um cheiro delicioso e inconfundível de pão de queijo quentinho. Fui onde tinha que ir, resolvi o que tinha que resolver e, mesmo com pressa e ridiculamente atrasada, voltei à banca pra comprar um. Porque têm coisas na vida que a gente precisa levar a sério. E pão de queijo quente é uma delas.
¨¨ Se você acha que sua vida tá cheia de problemas, assista a Game of Thrones. Ponto.
¨¨ Cruzei com um colega de trampo na rua e ele soltou um "Tudo pode piorar, né?" antes mesmo de dizer "oi". Comprovação simples e fática do já sabido: o inferno tem subsolo. E é um lugar quente e cheio de gente.
¨¨ Abomino confraternizações. Já disse  aqui (=) e não preciso me repetir. Aí que fui "convidada" pra essa confraternização: de participação OBRIGATÓRIA, com contribuição $ OBRIGATÓRIA para o lanche e com o valor da contribuição $ previamente DEFINIDO (o mesmo para quem recebe de 1 a 876.469 dinheiros de remuneração. super justo.). Como diria a amada Fal Azevedo,"Difícil manter o coração tenro e gentil desse jeito". Amém, Falzuca.
¨¨ E o dia foi cheio de "café", "café" e um estressinho aqui e acolá pra temperar o trem. E vou dizer que não tá fácil fazer shhhh pra acalmar esse meu sangue italiano que vira e mexe quer esganar um pescocinho. Mas nem tudo são espinhos e dramas no Reino da Babilônia. Hoje ainda é terça. Muito ainda por vir e mais ainda por fazer. Canto a canção como um mantrinha bom, dou um sorriso à cara e vou embora. Sigamos pois. =). Beijosdoces a todos.


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ST em: não despedida 
Tataaa: hj é seu último dia, jeann?
Jeann: é sim. amanhã já estou na ****
Tataaa: que maravilha. um dia a gente chega lá
Jeann: não... em breve a gente chega muito mais longe
Jeann: óia... preciso nem dizer que não gosto de clima de despedida, né?!
Iza: ahhhhhh... a gente preparou confraternização, né tataaaa?
Tataaa: claro! vc achou que ia escapar?
Jeann: conheço vcs e vcs me conhecem... kkkkk
Iza: vai ter bolo
Tataaa: vai ter gente
Iza: violeiro
Iza: e aqueles flautinhas peruanos tocando "let it be"
Jeann: flautinha peruana com let it be NÃÃÃÃÃOOOOOOO
Iza: vai ser lindo
Jeann: violeiro?!?! dessa ideia eu gostei. hehehe
Iza: ele vai tocar michel teló. RÁ!
Jeann: NÃÃÃÃÃOOOOOOO
Iza: que é isso, jeannjeann? é tão legal
Jeann: só que não
Iza: rs!
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ST em: agora, josé...
Iza: jeannjeann já até deixou o ST
Tataaa: pois é
Iza: pensa no quanto a gente vai poder falar mal dele nessa ausência toda
Tataaa: e já vou começar agora se ele demorar a aparecer pro almoço
Iza: rs. excelente. comecemos pois. =)
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domingo, 9 de junho de 2013

Érre é ésse pê é í tê ó
Diz o sábio (e adorado) poeta que "mistério sempre há de pintar por aí". Sempre houve e sempre há. Bobagem nossa pensar que, uma vez em par, nosso interesse ficará unicamente direcionado para aquele escolhido para estar ao nosso lado naquele momento. Sempre houve. Acontece que nos ensinaram diferente, valorizando o ideal utópico de amor romântico, reforçado pelos contos de fadas e pelas bandeiras de "é proibido. não me pergunte por quê". Pelo menos para nós mulheres funcionava (ainda funciona?) nessa linha. Aí que essa imposição do "não sinta!" além de apartar do REAL e trazer um balde servido de culpas ocasionais ainda cria uma expectativa IRREAL em relação ao sentido do outro. Nos vemos então, todos, ridiculamente propensos à frustração ou à mentira. Ou aos dois ao mesmo tempo. Sempre houve. Sempre há. Sabendo e aceitando que o interesse há e há de vir e que isso é natural, penso que fica mais fácil lidar com ele quando ele aparece. Penso que fica mais tranquilo olhar para a situação, avaliar sua importância e escolher o que fazer. Porque simsim,  seja nas relações monogâmicas, poligâmicas ou variações de acordos mil, temos o poder da ESCOLHA. Temos! O que penso que NÃO temos é o direito de fazer dessa situação motivo para desrespeitar o outro, expor o outro ao ridículo e magoar sem necessidade. Acredito que o respeito deve reinar independentemente das circunstâncias. Porque o nosso respeito pelo outro é o respeito HUMANO e este está acima dos desejos, interesses e escolhas de cada um. Quem não quer ser respeitado? Respeito ao outro é respeito a nós mesmos. Érre é ésse pê é í tê ó.
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Rádio Plutão
lots of it, aretha.

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terça-feira, 4 de junho de 2013


Salve Tatus



Ontem dei um biscoito a Margot e ela, ao invés de devorá-lo no segundo um, ficou andando pelo apartamento em idas e voltas. Parava ao meu lado, olhava agoniada, soltava uns três "humpfs" e saía circulando de novo com o trem na boca. Fiquei ali sem entender. Até que lembrei que quando Dona Elzinha morava em casa, quintalzão e coisetal, Margot tinha um lado tatu forte, bem forte. Ela cavava buracos enormes (para um cachorro desse tamaninho), escondia coisas dentro e vivia com a fuça coberta de terra. Talvez seja isso: Margot sentiu saudades de achar um cantinho e fazer um esconderijo subterrâneo para o biscoito, criando a bagunça característica que enlouquece Dona Elzinha. Pensando bem, acho que o forte da Margot não era pagar de tatu, mas sim de enlouquecer minha mãe. Ela brincava de cabo de guerra com a mangueira na hora de aguar as plantas, subia no telhado (literalmente) e ficava lá na cumeeira, vendo a vida do segundo andar e causando pânico geral na vizinhança, revirava a horta e roubava folhas enormes de couve, e por aí vai. Margot é quietinha, boazinha, mas nas suas estripulias comuns de cachorro mexe com algo que pra minha mãe é muito sagrado: a boa ordem das coisas. E talvez essa seja sua função básica na relação entre as duas, mostrar pra Dona Elzinha que não dá pra ter o controle de tudo o tempo todo, que a gente tem que aprender a lidar com o inesperado, com os tropeços nossos e dos outros. A gente até pode achar ruim, mas a verdade é que os mini-caos são essenciais pra que a gente não se engesse tanto nas nossas coisas, no nosso umbigo dito "perfeitinho". Nem sei quantas vezes mamãe já quis doar a Margot, mas sei que ela sempre acaba desistindo da ideia e segue a vida com a cãopanheira nadaperfeita.
Somos TODOS nadaperfeitos. E é no contato com o outro que aprendemos a entender e enxergar o brilho dessa imperfeição. Aprendizado. Isolados somos falsos reis. Isolados somos nada.
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Dica boa
Li esse texto aqui e achei brilhante. Explica muito...
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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fal sabe
" If it looks like a duck, swims like a duck, and quacks like a duck, then it probably is a duck."
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