quarta-feira, 31 de julho de 2013


Hã, Biloute?
arte de antônio

¨¨ Perceberam que o dia hoje está mais claro, mais enSOLarado, mais leve? Não posso contar aqui o porquê, mas acreditem: está! =)
¨¨ É uma pena que "se apavorar por nada" não seja algo tido com bom, almejado, na nossa sociedade. Se assim fosse, eu seria internacionalmente conhecida, viajaria o globo dando workshops e o mundo todo, em coro afinado, me encheria de frases ritmadas na linha "UAU, veja só que talento ela tem!". Mas não é, né? Aí o que me resta é, depois de cada pequeno tormento completamente desnecessário, me chamar de anta paquidérmica 6 vezes e sentir vontade de bater minha doce e quaseoca cabecinha na parede. Diversão sem fim, darlings. rs!
¨¨ Interessante. Parece que aqueles que mais se preocupam em ficar arrotando o que é certo e errado aos quatro ventos são os primeiros a burlar as regras quando se trata de interesse "póprio". Na boa, verdade de conveniência é um trem que me entoja.
¨¨ Já entraram aqui pra ler? Dica boa da Fal.
¨¨ Tenho essa falta de interesse pelo ditado, especialmente quando repetido. E tanto me aborrece que acabo eu mesma me armadilhando em clichés bobos. Daí me perco do meu lugar e desaprendo o meu tempo. Ficam os olhos inquietos e uma vontade conhecida por súbitos. É o que fica. Ou o que parece.
¨¨ Alguém aí sente falta dos STs/IMs com Jeannjeann? Eu sinto. Falta gigante. =(
¨¨ Biblioteca silenciosa é aquela em que você abre um polenguinho e fica constrangida com o barulho produzido. AMO!
¨¨ Falando nisso, polenguinho com "café" yeah. Com café então...
¨¨ Depois de sei lá, uns dois anos, de uma hora pra outra, sem aviso prévio ou qualquer tipo de preparação psicológica, o gás lá de casa acabou. Dois anos. rs!
¨¨ Comecei uns escritos novos mas que são secretos por enquanto. Por enquanto. =)
¨¨ Uma quartinha leve e produtiva a todos. Beijosamarelos. =)
...............................................................................................
Rádio Plutão
Repete. Pq né? É uma delícia de se ouvir. =)


...................................................................................

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Psiu
Os de Brasília têm apreciado os ipês? A paisagem já um tanto seca, as árvores se despindo mais a cada dia e os ipês "de patins na contramão", florindo lilásroxo para todo lado...
Bonito isso.
Sinto em mim um pouco do florir.


............................................................................

sexta-feira, 19 de julho de 2013


Hã, Biloute?

¨¨ 37 yeah. =)
¨¨ Final de semana do aniversário foi tão bom que carece de adjetivo novo. Os ares claros de Pirenópolis, o silêncio só de folha e passarinho, o aconchego, os cochilos livres, a ausência de relógios, gente gentil, flores, redódromo, morro verde, água, água, água (daquela pura, gelada, que limpa e corre), violão, leitura, doces. Os 37 começaram muito bem, obrigada. =)
¨¨ "The way it was before" é uma das melhores canções ever. Por tudo e pelo contrário. Raro isso.
¨¨ Escrever e apagar apaga o escrito mas não a importância do que se escreveu.
¨¨ Amo quando a mensagem pra um vai pra número outro e inicia tricô espontâneo. AMO.
¨¨ Leitor amigo disse lê o blog e fica com a impressão de que ele é escrito no papel manteiga. Bonito isso. Agradeço a gentileza do elogio, viu?
¨¨ Dar um passo pra trás e entender melhor, enxergar possibilidades de escolher melhor. É que o olho de muito perto muitas vezes distorce o já complicado, o já distorcido.
¨¨Issana voltou a postar. iêi. =)
¨¨ As quarta feiras de Ana são quarta feiras mais trabalhosas. E mais gratificantes também. Agradeço.
¨¨ A TPM desse mês não se contentou em vir galopante e resolveu pagar de engraçadinha. Fingiu que passou, me fez acreditar que tava tudo quase bem por quase um dia inteiro, e aí voltou gargalhando alto, tocando corneta na minha fuça e enfiando clipes de papel embaixo das minhas unhas. Tá nada divertido aqui dentro, minha gente. Vai passar, né, esse azedume? Oh please ponto.
¨¨ Tinha mais, mas deixa pra lá. Um fim de semana leve e beijosdoces aos que por aqui passarem. =)
....................................................................................
Carpinejar
"A intenção desmerecida
Meu amigo preparou o almoço. Uma massa pesto maravilhosa.

Quando sua esposa apareceu em casa, fui elogiar:

— Seu marido é um autêntico chef italiano. Cozinhou uma massa e tanto.

Adivinha o que ela respondeu?

— Assim é fácil, qualquer um faz, ele usou molho pronto.

Em vez de comemorar o capricho do marido, ela desdenhou. Ela subestimou. Ela colocou o sujeito para baixo. Ela diminuiu a importância do ato.

De repente, nem percebemos o quanto rebaixamos quem a gente ama.

Pelo pretexto da sinceridade. Pelo pretexto da espontaneidade.

É um desejo de desmascarar totalmente dispensável, é um desejo de ser mais verdadeiro do que a verdade totalmente desnecessário.

A pessoa se esforça em ser gentil e agradar e não respeitamos a tentativa, não reconhecemos a intenção.

Temos que avacalhar, mostrar que o outro não é perfeito, expor fraquezas publicamente, entregar os defeitos. Para quê?

Devia ser o contrário. Os casais deviam se proteger, deviam se cuidar, deviam se unir pelas virtudes.

Os casais deviam se incentivar, se elogiar, se respeitar.

Acordar e escolher algo bom a ser dito, algo bom a ser sublinhado.  Não alimentar o rancor já no café da manhã.

O mundo do trabalho já é tão cheio de crítica, o mundo do trabalho já é tão perverso, não é justo maltratar nossa família."
Fabrício Carpinejar
............................................................................
Só conto o milagre
"Como estou? Revendo alguns conceitos agora que extrai os 4 sisos." (santo que vai ficar melhor ainda sem juízo. =))
..........................................................................

terça-feira, 16 de julho de 2013


Pois sim
Há sentidos que não chegam na hora que chegam. Eles escapolem da estradinha antes de entrar na consciência e muitomuito antes do ponto do impacto. Eles se escondem embaixo de tapetes, acham o ângulo morto nos cantos das portas e ficam ali quietos, em silêncio contumaz. Eles, por serem doídos, se empenham em nada ser. E eles são bons nisso. Tanto que passam tempo vestidos de nada e nada por muito tempo são. Até que algo acontece e uma espécie de estrondo sem barulho faz claro todo esconderijo. Aí sim todos, de uma só vez, se mostram evidentes.

A ficha cai.

E só nessa hora se pode reagir.
...........................................................................
Rádio Plutão
conta histórias. também. 
mas para que o que era não volte. 
para que o mesmo que vire novo.


"Sixteen candles on a birthday cake. 
Don't blow them out, let them burn all the way. 
You gotta learn about your fate, cause we're all going to melt someday. 
I hear it when I crunch the leaves on the ground, 
imagine it's me, once green soon brown
and the wind will howl, but I won't make no sound.

After we pass through this circus, 
after they have swept the floor,
 it will all go back to the way it was before.

I keep myself distracted with a mirrored pen. 
I store the words on paper instead of my head,
 it's like a cold glass of milk 
when me and my stomach ache are stuck in bed. 
What if all the crazys are really sane?
 And they see something that the rest of us can't? 
And they'll never feel the pain of having to fade away?
 
After we pass through this circus, 
after they have swept the floor,
 it will all go back to the way it was before.


I'm fine being by myself. 
I'm not wasting wishes on women when I'm throwing pennies down the well. 
I'm fine being by myself. 
I still got my tongue, don't I? And a story to tell."
......................................................................................

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Outros pedais
A morte de alguém querido sempre me chega em forma de desafio. Por que tento não me entristecer e me empenho pra colocar em prática o que eu acredito: na morte como destino certo, na morte como uma entre tantas etapas. Não vejo a morte como o fim, apenas como um desencarne. O espírito deixa a carne e segue seu rumo. Segue porque é de seguir, porque é bom seguir.
Pois sim que Marcelino desencarnou. Pessoa forte, marcante, co-fundador do sensacional Projeto Social DV na Trilha. No contato que tive com Marcelino aqui na Terra, via nele uma pessoa que, apesar de ser casca-dura, me parecia sem casca. É como se tudo estivesse exposto ali. Como se em tempo zero você já entrasse em contato com suas virtudes e seus defeitos. Marcelino não passava despercebido. E tinha simsim MUITAS virtudes.
Pois sim que Marcelino desencarnou. Coloco seu nome em minhas orações, peço que sua passagem seja tranquila e que você seja bem recebido na sua chegada em casa nova. Você não se foi. Só foi desbravar outros pedais em outro plano. E leva mochila leve de tanto carinho na bagagem.
.............................................................................

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Eu me chamo Antônio


Pois sim que tempos e tempos atrás, em tricô com Falzuca Azevedo, ela me ofereceu contratação com carteira assinada e tudo mais na abissal Drops Corporation, podendo eu ainda escolher qualquer cargo que me apetecesse. Bonito isso. =). Pensei por uns longos dois segundos e disse a ela o que eu gostaria de ser: escritora de guardanapos. Quem tem a escrita como rotina, por escolha própria ou "imposição" da vida, sabe bem o quanto guardanapos são providenciais. As palavras vêm de surpresa em lugares mil e lá estão eles esperando por nós: no balcão do bar, na mesa do café, do restaurante, no fundo da bolsa. Eles são cama de campanha pra ideia que quer espaço pra chegar. Nunca os jogo fora. Mesmo depois de passados a limpo no caderninho, tenho o costume de guardá-los com outros escritos soltos ou deixar que eles se percam pra depois me acharem em momento outro. Mas apesar da relação próxima com eles e da brincadeira com a Fal , nunca me propus a investir de fato nessa relação de afeto com os guardanapos. 

Antônio fez. Escritor de guardanapos. =)

Conheci a arte dele dia desses através da Luana (Oi, Criatura!) e não canso de me encantar. Ele escreve e desenha e brinca com as palavras com maestria. E eu, amante incontestável da simplicidade poética, leio cada guardanapo como uma ode. Beleza simples que ressoa no peito e enche os olhos.

A arte é alimento pra alma simsim. =)
...................................................................................


terça-feira, 2 de julho de 2013


Quebrado
O peso da bagagem. Ele dá as caras com seu lado bom e com seu lado ruim na mesma medida. O aprendido volta gritando com avisos de "nããão" em letras cavalares e neon piscante diante da situação conhecida de queda e te salva de dar a cabeçada. Essa cabeçada você já deu, aprendeu, e não dá mais. O peso da bagagem te lembra, amém. Pena que isso também vale pro não entendido, não superado, não aprendido, mas vivido. O peso da bagagem te aciona as dores, os traumas, as pressões, e acaba te conduzindo, às vezes sem nem mesmo perceber, para a repetição de atitudes com as quais você quer (e precisa) romper. O hábito pesa mais que vontade e a clareza. Defesa. Nada mais perigoso pra efetivação da mudança que o constante estado de defesa. Não sei. Gosto de pensar no todo da vida assim recheado de dinamismo em busca de evolução, seja lá o que evolução for pra cada um. Mas às vezes me pergunto se isso tudo não seria uma grande bobagem, se não estamos, de fato, fadados a sermos reféns do passado. Como se o peso da bagagem ruim embaçasse os olhos e impedisse a leitura real do agora. Fica o sentido perdido e sempre achado no calendário, no qual os controlados, os abandonados, os perseguidos, os traídos (e por aí vai) revivem uma dor que nem tem mais casa no presente. Não sei. Dá a impressão de que muitas vezes o universo nem tá lá preocupado com a gente e a gente fica perdendo tempo enfiando o dedo na própria ferida. O peso da bagagem ruim sabota o um e faz do outro inimigo iminente.

Salto alto em gelo fino.
...........................................................................
Rádio Plutão
do outro lado de lá de lá.


............................................................................
PS
Não sei de onde vem a ideia aparentemente institucionalizada de que eu tenho respostas pra coisas que, na boa, nem sei soletrar direito. Deve ser algo na água. Só pode ser.
..........................................................................