sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PSs
"Nada dessa cica de palavra triste em mim na boca" diz o Caetano em busca de outras palavras e quem sou eu pra desdizer o trem.
Joguei "desdizer" no pai dos burros e não é que tava lá? E eu (e meu parco vocabulário) aqui achando que tava fazendo gracinha com a palavra. Tsctsctsc. rs.
Feriado Distrital. Mas não para os órgãos federais no Distrito Federal. E o mesmo não acontece com feriados locais em outras cidades. Ah, entendi.
Ontem me toquei que ando meio o cigano Igor. Na versão choro. Dei pala de rir, o que já foi um excelente sinal. =)
27 minutos olhando bovinamente para o decreto sem conseguir passar do art 3º. É proeza para poucos, meus caros.
Srta Margot, a cadela mais fofa da galáxia, está de volta para encher nosso lar de alegria. iêi!
Khushwant Fê querida! Seja muito bem-vinda, flor. =)
Aberta a temporada de buracos 2012/2013. Surpresa e emoção a qualquer momento em uma via pertinho de você.
Troca de emails com hermanita Simone (a pastel-mor) sobre o almoço de natal e ela sugere que eu leve, por exemplo, 20 KM de lombo com abacaxi. KM! Desconfirmei minha presença ponto. rs.
O que se dá, o que se recebe. Pro bom e pro ruim. Aprendamos pois.
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Por que eu amo a fal

"O cara que decretou que não é de bom tom usar prendedor de cabelo em público (esses prendedores que o vulgo chama de piranha), não tinha o meu cabelo. Só quem tem um cabelo tão tão tão fino que escapa de qualquer elástico dá valor a um bom prendedor. E não pode ser de plastiquinho fofo, esses também escorrem pelo cabelo. O prendedor que a tradutora-gurerreira-de-cabelo-escorrido usa para fazer supermercado e pagar as contas tem que ser de metal, ter dentes afiados e dobradiças de titânio. Faço compras com eles, dou aula com eles, tomo café cazamiga usando desses prendedores, ou daqueles grampões de perninhas abertas (jajajaja, sabem quais? Minha avó chamava aquilo de ramona. Comprei uns na coreana amiga que têm té brilhinhos. Não ligo, eles funcionam). Vejo esse povo de cabelo cacheado reclamando da vida e fazendo chapinha e quero dar na cara. Com uma cadeira de carvalho. Cabelo cacheado é vida e amor, fias.
*
As categoria de cabelo são, pelo que me explicou amiga: Muito cacheado, cacheado, ondulado, levemente ondulado, liso, escorrido. Ela se classifica como 'muito cacheado'. Amo-lha, mas ela não colocou na classificação dela a categoria do meu, que vem depois de 'escorrido'. É a categoria 'bobagem'.
*
Não é bem cabelo, entende, é uma bobagem.
*
Desculpem a overdose de assuntos embelezadoures, é que tomei café com amiga de cabelos muito cacheados que ficou descrevendo a chapinha que faria naquela mesma tarde, os produtos que usaria,e não-sei-que definitiva e blablablá de escova de chocolate e blablablá e aquilo me irritou profundamente. É inveja, eu sei. Mas olha.
*
De volta aos prendedores. Comprei uns de metal lá em Brasília. Eles são revestidos com um plástico colorido, lindos, coisa de Deus. Não deixo ninguém falar mal.
*
Quando a amiga foi embora, fiquei pensando como é bom morar perto do aeroporto. A pessoa vai pegar a ponte-aérea às seis e meia da manhã, passa aqui antes, toma um café, fala mal da vida alheia (com razão) e do próprio cabelo (sem razão) e depois corre pra pegar avião. Bacana."
Fal Azevedo
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Ela
a risada. =).


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Meu reino inteiro
por paciência, paciência e paciência. Pra, com o coração leve, deixar a vida fluir.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

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Bzzzz

                   

"All I can say is that my life is pretty plain
I like watchin' the puddles gather rain
And all I can do is just pour some tea for two
And speak my point of view
But it's not sane, It's not sane
I just want someone to say to me, oh oh oh oh
I'll always be there when you wake
You know I'd like to keep my cheeks dry today
So stay with me and I'll have it made
And I don't understand why I sleep all day
And I start to complain that there's no rain
And all I can do is read a book to stay awake
And it rips my life away, but it's a great escape
Escape... escape... escape...
All I can say is that my life is pretty plain
You don't like my point of view
You think I'm insane
It's not sane... it's not sane"
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Carpinejar
"14 livros

Fiquei arrepiado ao ver a lista de itens pessoais do deputado federal paulista Rubens Paiva, preso pelo regime militar em 20 de janeiro de 1971.

Quando ele entrou nos porões da ditadura para ser interrogado, entre seus itens pessoais, além de relógio, lenço e cartão de banco, havia 14 livros de diversos autores.

Ele tinha a consciência de que iria morrer, mas levou 14 livros para ler.

Ele tinha a consciência de que nunca mais poderia olhar a luz do sol, mas levou 14 livros para ler.

Ele tinha a consciência de que seria torturado pelos agentes da repressão, mas levou 14 livros para ler.

Ele tinha a esperança de ainda ler 14 livros, apesar da sua morte iminente pelo DOI_CODI, apesar do seu desaparecimento certo dali para diante.

A esperança nada tem a ver com as circunstâncias. A esperança desafia as circunstâncias. A esperança é o nosso caráter.

Ele queria continuar aprendendo. E levou seus livros. Foi simples, foi verdadeiro. Com tempo ou sem tempo. Ele queria ler até o último de seus suspiros.


O que Rubens Paiva nos ensina?

Mesmo que tenhamos um só dia de vida, podemos amadurecer. Podemos melhorar. Podemos ampliar nosso conhecimento. Podemos nos superar.

Mesmo que tenhamos um só dia de existência, podemos plantar uma macieira, podemos amar melhor nossa mulher, podemos cuidar com capricho dos nossos filhos, podemos nos reconciliar com os pais.

Um dia é muito.

Um dia é nossa vontade de entender o mundo.

Um dia é nossa vontade de ser feliz.

Um dia são 14 livros."
Fabrício Carpinejar
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Afasta de mim esse cale-se

"Talvez o mundo não seja pequeno, nem seja a vida um fato consumado." Chico e Gil estão certos. A gente é que fica querendo consumar o inconsumável. O bom e o ruim são dinâmicos e é bobagem nossa querer rotulá- los como irremediáveis. E não acho que fazemos por mal. Boto fé que é só uma vontade ingênua de acreditar no "definitivo". E minha gana nesse sentido é mais direcionada ao ruim do que ao bom, porque é dolorido demais mexer ali no já machucado, já sofrido, já ferido. É mais "facil" encarar a situação ou atitude ruim como algo pronto, dado, e olhar para o outro lado. Acontece que chega a hora em que a gente bate no peito e escolhe, eu disse escolhe, chafurdar na lama para entender o trem e cavar ali um espaço para a mudança.

Sempre tive problema com limites. Cresci em um ambiente em que me foi ensinado calar a boca e abaixar a cabeça diante do arbitrário e do injusto. As coisas já eram ruins com tudo engolido e me dava pavor só de pensar no quanto elas poderiam ser piores se eu argumentasse contra. Pavor. Muita palavra calada, muito choro não contido e muito medo (dia desses estava assistindo ao "A árvore da vida" e tive que desligar antes do final. simplesmente não deu.). Penso que vem daí a minha dificuldade de estabelecer limites, de manifestar meu desagrado e deixar claro para o outro que "ó, com essa bola eu não jogo não". E buscava entender e relevar tudo, das coisas mais bobas às mais absurdas, só para evitar o implacável e temido confronto. Anyways, de tanto sentir medo de me impor acabei perdendo o respeito por ele, o medo. Decidi enfrentar a dor farta que é pra mim desafiar o medo. Passei a ter olhos para ver todas as oportunidades que sempre estiveram aí (mas eu ignorava, baseada no escape de que todo mal deveria ser compreendido) e comecei a trabalhar meu lado reativo. Aquela atitude passiva que era "fato consumado" foi tomando outros contornos aos poucos. BEM aos poucos, devo dizer. Primeiro o "assim não!" demorava meses (literalmente) pra chegar.. depois dias... depois horas... e só recentemente começou a vir de imediato.

Hoje me vejo criança pequena aprendendo a andar: corpo torto, desequilíbrio e muitos, muitos passos desastrados e tombos. Mas ando. Ainda sinto medo e não sei se algum dia vou parar de sentir. Tenho sofrido horrores a cada pequeno grande confronto. Mas ando. Ainda não sei controlar a medida da reação e da palavra. Mas ando. Ando. Deixo vazia minha cadeira cativa na "arquibancada". E agradeço à mão que me ajuda a caminhar.

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sábado, 24 de novembro de 2012

Passando a vez
pra passar a vida numa boa, passando os dias a cantar.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Enriqueta
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PSão
Eu devo ter cara de quem gosta de ouvir histórias BEM compridas. Só pode ser. (Acabei de dar uma pala de rir alto aqui de me lembrar do jeannjeann falando sobre a mesma agonia no desabafo "quando eu era adolescente em recife, o meu único desejo era que ninguém sentasse ao meu lado no ônibus. E pelo visto era pedir muito". rs!). Não, eu não quero saber quem mudou o nome de quê no ano tal se isso não tem absoluta relevância para a questão em questão (ficou bonito esse finalzinho, diz aí.). Eu não quero saber das fofocas de corredor de 1998-2009. Nem dos 537 índícios de que, simsim, aquela festa vai ser podre de chique e nem ouvir  694 "como assim você não vai exatamente por isso?". Nem ouvir um sermão rezado em terço sobre minha ignorância em misturar frutas que, aparentemente, pasmem, se misturadas fazem muitomuito mal (hahaha!). Ok, sei que parte da culpa é minha e da minha incapacidade de soltar um simples e sorridente "ói só, vou ali resolver um trem urgente." e me esquivar de cada uma dessas conversas no minuto 2. Sou incapaz ponto. Mas lanço mão de um mecanismo que sempre me salva: escolho um álbum no meu arquivo interno e sigo cantando mentalmente cada uma das músicas até que a conversa infinita acaba e eu mal percebo. Bonito isso. Hoje foi dia de "Vagarosa" da Céu, "Ganha-se pouco mas é divertido" da Cristina Buarque e "Nó na orelha" do Criolo. Como a gente diz lá em minas: teve bom. rs. E agora que consegui ficar quietinha, fico aqui tentando decidir o que fazer hoje à noite. 1/3 de mim quer matar saudades das minhas amigas queridas no samba. Outro 1/3 quer que caia um temporal que torne o samba impossível pra que eu possa ir pra casa e dormir cedinho cedinho. E o outro 1/3, que parece ser a parte mais assertiva em mim, decidiu não decidir nada e vir aqui escrever ao invés de bater os pezinhos e fazer as coisas que tenho que fazer. Pois sim. Sue me.
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Yeah


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quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Hã, Biloute?

com graciliano em jeri

¨¨ Dia desses sonhei que estava no mar e que ele me puxava e ia me jogando pro lado. Eu ali, corpo solto, sendo movida pela mão da correnteza por toda a extensão da praia. E era carinhosamente levada e fechava os olhos e ouvia o barulho bom da água e sentia o salgado na boca e não mais me pertencia de tanto ali pertencer.
¨¨ Aí contei o sonho pro maridão e ele disse, concluindo com honras o curso de amineiramento, "uai, é o mar de jeri.". E não é que é? =)
¨¨ Providencial a Carrie do excelente "Homeland" ter o nome de Carrie. Porque né, estranha ponto. Aliás, o Brody também deveria ser Carrie. E aquela segunda figura do grampo ilegal também. E o assessor do príncipe também. Ok, vou parar por aqui. (E á, qq coisa, culpem a luti, que me viciou nesse trem. (oi lu!))
¨¨ Issana escreveu "ad aeternum" no seu texto e lembrei-me de uma história boba que dói curiosa. Passei minha infância inteira ouvindo minha mãe usar essa expressão. Entendia seu sentido mas não conseguia entender por que dona Elzinha, mulher tão brilhante e inteligente, dizia ""A" de eterno" sendo que eterno começa com "E". Minha cabeça de criança ficava ali grilada, doida pra soltar um " é ""E" de eterno", mãe! tá errado!", mas não dizia nada porque minha mãe era conhecida como "O General" não era à toa. rs. E só há uns anos, estudando direito, dei de cara com a expressão. Ahhh... Dona Elzinha tava era gastando no latim. rs. Ói p'c vê que fino. =).
¨¨ Pequi e Ana, companhia adorável, viu? Obrigada e beijos nos dois.
¨¨ Esqueci o que mais tinha pra escrever. oops. Fica pro próximo. Beijos a todos. =)
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Dueto alinhado sobre a chuva
na voz da Issana...

"Ao cinema, companheiros!

A vida do águas-clarense  é, como já falei tantas vezes por aqui, determinada pelo trânsito. Ontem, essa determinação chegou ao paroxismo, pois o céu despencou, o bueiro entupiu, o carro bateu e Brasília se tornou uma verdadeira barragem arregaçada, isso no singelo horário entre as 18 e as 19 horas, numa segunda-feira de expediente normal.

O caos, enfim.

Fui de carona com o Cláudio, que já abriu a porta do carro falando algo como  “é o apocalipse e só tem uma pista em frente ao zoológico”. Quando entramos na Avenida das Nações propriamente dita, caramba, a coisa já começava a engarrafar em frente ao Porcão.

Quem está há 2 anos em Águas já é bastante rodadinho e sabe, portanto, o que isso significa: HORAS (e não minutos) dentro de um carro cercado de estresse por todos os lados. Daí, tomamos a única medida possível: fomos ao cinema.

Não sei se foi pela ausência total de expectativas (afinal, QUALQUER COISA  é melhor que a impotência de dar minúsculas aceleradinhas de 10 metros, ad aeternum), mas tudo então passou a fluir de forma bem mais tranquila: o Cláudio achou uma vaga per-fei-ta, tomei um caldo verde no Ferreira,  vendo a chuva castigar o Lago e, depois, assistimos a SkyFall, bem abraçadinhos.

Bem, eu não sei se há mensagem edificante nisso tudo, mas não posso deixar de comentar: às vezes, a gente fica dando murro em ponta-de-faca, querendo mudar a realidade, e se esquece de que, meu amigo, seu carro não vai ganhar asas e você não vai se materializar em Águas Claras, diante de um cenário trevoso como o de ontem. O jeito, então, é ACEITAR A REALIDADE e MUDAR a própria ATITUDE, buscando alternativas menos sofridas e desgastantes.

(Hoje eu estou tão autoajuda... O pior é que acredito MESMO no que estou dizendo, pois já vivi na pele o desespero da falta de aceitação e a beleza de simplesmente fazer limonada de limão.

Tá, “fazer limonada de limão” foi o fundo do poço do lugar-comum, de forma que vou me retirando, antes que me decida a dizer que depois da tempestade, vem a bonança.) "
Issana (aqui)

e na minha...

Chove

Quarta em tempos de temporais diários na capital. Por volta das 16 a chuva forte começa a cair. É batata. Transforma as rua em rios e as tesourinhas em cachoeiras. Encharca os reles mortais que a enfrentam. Anela cabelos chapados, trazendo-os de volta à sua natureza (RÁ!). Lava carros. Leva placas. A chuva é uma criança chiliquenta que grita por atenção e tem sucesso no grito. Ela dá pala e você cede. Ou não. Também pode ser que a chuva seja um ser querido que te traz um chá de cheiros e sons e te pede pra desacelerar. Pede pra olhar a água, pra mudar os planos, pra sair mais tarde do trabalho, pra deixar a corrida de lado sem bico emburrado, pra botar na boca uma bala de café e reler um ou outro email bom (daqueles de sequências e partícipes muitos). Pede pra relaxar. Vai saber qual é a cara da chuva. Tanto faz. Mimada ou chegada, a chuva é deliciosamente anárquica. Ela vem pra construir um tempo novo dentro da rotina. Respeito. Porque aprendi a respeitar. E por que me apetecem pequenas anarquias.
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Rádio Plutão
toda verde e vermelha. passa o tempo, gente vem, gente vai, crise vem, crise vai, e amélie não passa. =). alimento pro peito simsim.


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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Positive vibration, yeah. Positive.




"If you get down and you quarrel everyday,
You're saying prayers to the devils, I say.
Why not help one another on the way?
Make it much easier.
you just can't live that negative way,
If you know what I mean;
Make way for the positive day,
'Cause it's news (new day) - news and days -
New time (new time), and if it's a new feelin' (new feelin'), yeah! -
Said it's a new sign (new sign):
Oh, what a new day! 
Pickin' up?
Are you pickin' up now?
Jah love - Jah love (protect us)"


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Pois sim
que a vida é assim mesmo. Tem dia que bate uma agonia esgoelante que nada mais é que a necessidade (veja bem, eu disse necessidade e não vontade) visceral de repensar e repesar basicamente TUDO que compõe sua singela e quasepacata existência. Tranquilo. Entendo. Mas que esse dia se repita TODA semana e, pior ainda, com dia certo no calendário (numa espécie de piada cósmica pra te privar até daquele fiapo de alegria simples que vem da surpresa), aíííí já é sacanagem. É como se toda sexta eu acordasse bailarina de caixinha de música cuja bateria está nas últimas. A música segue arrastada, fora do tom, e a dança não encontra encaixe nem sentido naquele ritmo descompassado. E eu fico ali, zonza em rodopio xôxo, sem saber se troco a pilha do trem ou pulo da caixa, levando de vez euzinha e minha saia tutu pra próxima empreitada.

Sexta-feira.
Fun.
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Meu reino inteiro
por um buraco esconderijo com validade garantida até 2046.
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Aí que
vou tomar uma com pequi e talvez exista a possibilidade, assim, como uma luz remota, desse dia escapar de seu previsível fim trágico repleto de mimimi e drama. bom, pelo menos sem o mimimi. rs.
amigos salvam ponto.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hã, Biloute?


¨¨ Pequi mandou pra mim lá no face. Ói só que bonito... e viva a dinâmica do todo. Obrigada, viu? =).
¨¨ Dia molhado, fresquinho e gostoso na capital.
¨¨ Resolvi contrariar a regra de que cabelos cacheados não rimam com franja. Iêi. Engraçado foi o cabeleireiro dizendo " olha só, qualquer franja vai ser franjão porque sua testa é muito grande.". rs! Sejamos realistas: é mesmo. Mas o mais engraçado mesmo foi a mulherada do trabalho me abrir a lista das famosas recémfranjadas das novelas me perguntando "você viu fulana? você viu ciclana?" e é claro que eu não vi por que não tenho tv, mas menti que vi porque o "eu não tenho tv" abre todo um leque de questionamentos que né, melhor não. Anyways, conclusão: franja tá na moda e consequentemente eu também. Ói só! Primeira vez ever, darlings. Não prendam o aire. rs.
¨¨ Tem coisa que machuca de maneira tão particular que requer um tempo cabuloso pra achar um lugar tranquilo dentro da gente. E parece que fica meio aberto até a longa digestão acabar. Cê lá ví.
¨¨ A fuga das galinhas yeah.
¨¨ Luti abarrota meu coração de alegria com seus emails doces e divertidos. Beijo, queridinha.
¨¨ Marcos Guinoza diz que "Vida é espuma. Para esvair-se, basta um sopro." e é verdade. Vivamos pois. Sem esquecer que somos senhores do plantio e escravos da colheita.
¨¨ Beijosmeus. =).
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Pois sim

"Como combater a única causa do estresse

Como assim o estresse tem uma causa só?, você está se perguntando. Não é possível, você diz, tem um montão de coisas na minha vida que me estressam!

Mas, por incrível que pareça, é verdade: o estresse tem uma única causa. Ela é matreira e se disfarça de várias formas, mas é uma só. Então muita atenção agora porque você está prestes a descobrir essa causa....


Nas pesquisas sobre estresse no mundo todo, uma das grandes "causas" apontadas é a morte de um ente querido. Essa e outras "causas" do estresse, como uma demissão, por exemplo, são, na verdade, diferentes manifestações concretas daquilo que a mente humana mais odeia (rufem os tambores): a falta de escolha e autonomia.

A falta de escolha e autonomia tira da mente o controle da situação, e a mente existe justamente pra isso: controlar e organizar tudo. E a falta de autonomia gera medo e frustração e...estresse!

Se o seu pai morreu, o amor da sua vida foi embora pra nunca mais voltar, o seu chefe te demitiu, ou simplesmente a sua lista de pendências tem mais coisas do que o seu tempo permite fazer, você de repente se vê com menos opções do que a mente gostaria. Em alguns casos -- como a morte -- sem opção nenhuma a não ser aceitar a situação.

Falta de escolha e autonomia. Isso, só isso, e apenas isso é a causa de todo o estresse que existe na sua vida hoje.

** Uma só causa, muitas consequências…

A causa do estresse é uma só, mas, como você já sabe, as consequencias são muitas. O estresse diminui a nossa energia, altera o nosso sistema imunológico, atrapalha o nosso sono, causa irritabilidade. E isso tudo traz outras consequencias mais concretas como desânimo, isolamento, brigas e até mesmo depressão.

Lembro de como eu era antes de mudar radicalmente de vida. Tinha enxaquecas crônicas, geralmente acompanhadas de perda de visão e enjôos. Acordava a noite toda e muitas vezes não conseguia voltar a dormir, pensando nos problemas que ia ter que resolver no dia seguinte. Vivia de mau humor e não tinha paciência pra nada.

Você está estressado. Olhe para os lados: está todo mundo estressado. O estresse passou a ser visto como parte inerente da vida moderna. Tem gente que acha até bonito dizer que está estressado.

Por algum motivo, o estresse passou a ser visto como algo aceitável. Mas ele não é aceitável!

E eu vou te ensinar agora como combater o estresse. Vem comigo.

** Táticas de guerrilha pra combater o estresse

Como já dizia Sun Tzu na Arte da Guerra, pra ganhar uma batalha sem se colocar em risco você precisa se conhecer e conhecer o seu inimigo. O inimigo -- a causa do estresse -- você acabou de descobrir.

Mas e você? Quem você é diante da causa do estresse?

Eu gosto muito de uma classificação do professor David Almeida, da Universidade Penn State, que conduz pesquisas sobre estresse. Ele diz que existem pessoas de dois tipos:

As pessoas Velcro, quando sujeitas a um fator estressante, permitem que esse fator estressante "grude" nelas: elas ficam realmente chateadas e, no final do dia, ainda estão ranzinzas ou enraivecidas.

Já nas pessoas Teflon, o fator estressante escorrega e não "gruda" de jeito nenhum.

Um estudo da Penn State, que acompanhou pessoas e seus fatores de estresse por 10 anos, demonstrou que a saúde das pessoas do tipo Velcro sofria mais consequências do que a das pessoas Teflon, e isso até 10 anos depois do fator de estresse em si.

Então, a primeira tática de guerrilha contra o estresse é olhar pra si mesmo e descobrir se você tem sido uma pessoa Velcro ou uma pessoa Teflon diante dos seus problemas.

Mas e a grande causa do estresse, a falta de escolha? Como lidar?

Falta de escolha se resolve com…ESCOLHA.

Você pode não ter controle sobre as coisas que acontecem na sua vida, mas você tem, sim, SEMPRE, escolha sobre como você encara a essas coisas. Ainda que você não possa controlar uma situação, você pode controlar a sua reação. E escolher como lidar com uma determinada situação é algo extremamente emponderador.

Ainda que você esteja numa posição de nenhuma autonomia -- por exemplo, preso a um trabalho que você não ama e onde você não tem muito poder de decisão -- você continua tendo a autonomia dos seus pensamentos. Essa autonomia ninguém pode tirar de você.

Gandhi ficou preso por mais de 6 anos mas adivinha se alguém tirou a autonomia dos pensamentos dele?

Você pode escolher seus pensamentos e atitudes diante de qualquer coisa, isso é autonomia interna. É poderosíssimo e libertador.

Pense nas situações de estresse na sua vida hoje. Perceba como essas situações estão aparentemente diminuindo -- ou eliminando totalmente -- o seu poder de escolha. Reflita sobre qual está sendo a sua reação (você está sendo Velcro ou Teflon?), os seus pensamentos.

E, agora, reformule, reenquadre, redirecione, reoriente, remodele, redefina, reestruture seus pensamentos. Tome seu poder de volta. Escolha."

Paula Abreu
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Pra você
que é meu azul e enche minha vida de VIDA e de cor.
te amo, lindão.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

A quem interessar possa

Toctoc

Haja passo pra tanta rasteira. Elas estão aí, fazem parte do nosso caminhar pela vida. Umas provocam só uma torcidinha boba no pé, um escorregão. Outras te jogam para um estabaco de abrir o chão. E a cada nova que chega, cada um sente a sua dor e dá o seu jeito de recolher os pedaços. Pode ser pelo grito, pelo choro, pelo troco, pelo recato... cada um dá seu jeito. Eu? Eu choro. Choro sem vergonha. Choro rios. Esvazio. Tento visceralmente não apontar meu dedo (que quando escapa só faz sofrer mais). Porque entre o rasteirante e o rasteirado todo mundo é vítima e todo mundo é culpado. Tenho é que olhar pro que é meu. A parcela minha de culpa, as fraquezas, o orgulho. Ah, o orgulho... o orgulho é um cara mal encarado, horroroso, egoísta, desarrazoado. Ele traz à tona o que há de pior. Ele julga. Ele é o poço do fedor eterno. Imunda tudo, cega. Vai ver por isso choro tanto. Toda água que quebro em pranto me lava por dentro. Limpo. E, limpa, posso ver as coisas com mais clareza. Limpa, vejo que quem sou eu pra julgar. Limpa, posso marcar bem aquele lugar... pra não cair mais ali. Recolho meus pedaços molhados e volto pro passo. Agradeço, resignada, pelo aprendizado. Volto mais forte pro caminhar. Rezo pra que ele seja tranquilo. Peço descanso. E que eu possa seguir com meus passinhos macios... sol na pele... sem pensar na próxima rasteira... só ouvindo o toctoc ingênuo do meu sapato colorido...
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PSs
Friozinho bom. Com laboral festiva no corredor pra aquecer.
Semana na linha "respirando paulinho da viola". Hum!
Viajar tá na lista das melhores coisas da vida. Voltar pra casa tb. =).
AMO os convidados advogados em "the good wife". A nova temporada mal começou e já rolou o pai da gilmore girls e o pai do lex luthor. E sigo esperando o retorno efetivo da filha da Meryl Streep. iêi.
A música diz que "life has its problems and i've got my share" e eu digo amém.
A admiração por minha mãe Elzinha aumenta a cada sol.
Manteiga sem sal e eu. Um duelo diário.
Karina transforma meu dilema em nome de música e eu rio daqui. rs. =) 
Bagagem é um trem lindo. Traz percepção aguçada das coisas. Você identifica o querido e o abominado no segundo um e já tem a clareza pra agir de pronto.
Sei que amor é dividir a vida com quem ouve Kenny G e curte sorvete napolitano. rs. Mas é também saber priorizar pra ter o que dividir. E somar. Agradeço e amo viu? =)
Beijoaconchegado a todos e até.
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Carpinejar

"Hidromassagem vazia

Não gosto de mulheres magras demais.
Mulheres esqueléticas. Mulheres excessivamente pontudas. Mulheres que transformaram a delicada saboneteira em banheira de hidromassagem.
Mulheres-osso, obcecadas no controle das calorias. Mulheres que não podem fazer nada, que esqueceram o que é espontaneidade ou vexame.
Mulheres que só desejam aparecer bem na foto, que fogem de relacionamentos para não se explicar.
Mulheres magras demais não são felizes. Não sabem rir de si.
Estarão com fome. Estarão com mau hálito. Estarão irritadas porque não podem descontar a raiva no chocolate.
Mulheres magras demais pensam naquilo que não estão comendo. 
Elas não sentem prazer em almoçar ou jantar. Nem em tomar café da manhã. O que é viver sem essas três refeições?
Mulheres magras demais deixam de conviver para não chamar atenção ao prato vazio.
Mulheres magras demais não sentem tesão, o sexo deixou de ter importância.
É preciso gostar de lasanha para gostar de sexo, gostar de pizza para gostar de sexo.
Sexo começa na mesa.
Não gosto de mulheres magras demais.
Mulheres magras demais têm complexo de cinderela. Não querem crescer. Não querem abandonar o corpo de menina.
Não gosto de mulheres magras demais. Que não tenham uma gordurinha para queimar. Não tenham uma celulite para reclamar. Uma estria para lhe garantir humildade.
  
Não gosto de mulheres que não quebram a dieta para comemorar o regime."
Fabrício Carpinejar
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Bonito isso
de falar com passarinho e viver no presente. =)

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Lagoa Paraíso
em jericoacoara, ceará.

com emoção, please. =).
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Seu Pedro e o nãoárido
Na jardineira que pegamos pra ir à Lagoa Paraíso (a lagoa faz que faz jus ao nome simsim) conhecemos o Seu Pedro, um senhor que dividiu conosco a chacoalheira areada do caminho até lá. A fala dele era tão desarticulada que não dava pra entender nem uma palavra. Imaginei que ele deveria ter alguma limitação, que não conseguia se fazer entender mesmo e lancei mão do bom e velho "smile and nod". Até que ele cantou um pedaço de música, sílaba por sílaba, com perfeição. Perfeição! Aí lembrei-me daquela história de que gagos não gaguejam enquanto cantam e fiquei ali tentando decifrar aquele padrão bizarro de encadeamento dos sons, tentando identificar se ele era de fato gago. Até que entendi. Entendi! Entendi uma palavra e depois outra e num estalar de dedos, como que num feitiço quebrado, as frases todas se espalharam em clareza, em lógica perfeita. Ele dizia palavras sobre o que percebeu ao olhar pra mim e pro Fred. Palavras doces. Foi um presente. Não só pelo que ele disse mas também, e especialmente, pela beleza do entendimento, do contato que se deu ali. Seu Pedro insistiu e repetiu até que eu conseguisse chegar a ele e eu quase virei do avesso tentando compreendê-lo. Nenhum desistiu do outro (esse outro ali tão diferente). Lembrei-me daquela cena que amo do "Árido Movie" e agradeci em silêncio por não ter havido nem preguiça nem preconceito por qualquer dos lados. Senti vontade de chorar mas não chorei. Apertei a mão do Fred, aguando aquela alegria genuína pelo tato, e a gente desceu da jardineira ainda mais feliz, pisando leve na areia do Paraíso.

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