sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

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rio.



nos jeitos todos da palavra.



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Rádio Plutão

e o carnaval. =)





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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mini conto sobre a falta

Um susto. E ela levava a mão na barriga. Também o fazia quando ria leve, quando sentia medo e quando alguém trazia notícias boas. Levava a mão na barriga para passar pelo degrauzinho do box na hora do banho. Também enquanto lia, tranquila, entregue ao embalo sonoro da rede. Quase nem notava que também acordava com a mão assim. Sentia a mais dura das faltas, aquela ciente da perda mas ainda inteira imersa na presença vazia. "Todo dia é aquele domingo.", dizia. Ela carregava a falta no corpo. E a protegia. Com a mão.
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Rádio Plutão
pq "todo beijo, todo medo, todo corpo em movimento está cheio de inferno céu".

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Rádio Plutão
pra começar bem. =)

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Hã, Biloute?
¨¨ " vida é assim", darlings.
¨¨ Camila Pavanelli  diz que "A propósito, não entendo por que é que apenas as academias tiveram a maravilhosa ideia de distribuir bananas na saída. Por mim, todo e qualquer estabelecimento deveria adotar essa prática. Biblioteca, pet shop, posto de gasolina – o cliente está indo embora? “Volte sempre, tome aqui uma banana.” Satisfação garantida a custo – literalmente – de banana." e eu digo amém. =)
¨¨ Acupuntura é um trem que deveria ser obrigatório para aqueles que vivem um-pé-lá-outro-cá na linha limite do estresse. Eu, que ando forte na fase Boneca Cansadinha da Estrela, solto aqui um sonoro UFA todo trabalhado no agradecimento. =)
¨¨ Sabe quando você tem a impressão de que o mundo todo é uma gigante panela de pressão e que você está lá dentro, sozinha, um ponto no vazio, e cobranças parecem chover de VÁRIAS frentes diferentes da vida? Pois sim. Provavelmente o mundo tem culpa nenhuma, tadinho, e a panela de pressão é tu mesmo, tatu. Aí só resta repetir como mantra a célebre frase do Mr Tweedy do excelente "A Fuga das Galinhas":  it's all in "me" head, it's all in "me" head, it's all in "me" head.
¨¨ Na linha "coisas que me encantam " está a modalidade BBB: Banho, Boa música e Batucada. Amo e rio de gargalhar e amo mais ainda. =)
¨¨ E á, também me encantam as sextas feiras. Tenham uma boa delas, viu?. Beijodoce.
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sou praticante
=)
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Yeah!


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Bom dia
=)

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Excelente
Achei lá no blog da Fal. Sigamos o exemplo!

http://www.jaimemoorephotography.com/2013/05/09/not-just-a-girl/

"... vamos nos colocar à parte das bonecas Barbies e das Princesas da Disney por um só momento, e vamos mostrar às nossas meninas as REAIS mulheres que elas podem ser." (tradução minha mesmo)
Jaime C. Moore
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Um breve hã, Biloute

simplesmente margot
¨¨ Oi, frente fria. Chegue feliz, aconchegue-se e sinta-se em casa, sua linda. =)
¨¨ Quem também chegou feliz foi a Margot gogô-cão-mais-gana-do-mundo, que vai passar uma temporada conosco enquanto Dona Elzinha cai na estrada Brasil afora. Sempre uma alegria. A gente morre de achar bom. =)
¨¨ Amanhã, dia 14, nova temporada de House of Cards. Alguém me segure ponto.
¨¨ A Cosenzada 2014 é só em abril, mas tem gente contando os dias desde já.
¨¨ Pronto. Breve é assim. =)
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Ioiô

Não sei se é inato ou ensinado, mas parece que a gente vive buscando uma "constante " nas coisas, como se isso fosse garantia de segurança ou satisfação. Bobagem. A vida é dinâmica e tá nem aí pra essa nossa necessidade compulsiva de criar regras e manuais e receitas sobre o seu funcionamento. Constante é a mudança. Constante é a surpresa. Constantes são os caminhos desconhecidos. Constante é o novo pulando gorjeante, te dando um tapinha de leve na cara e dizendo um "sacode aí, nêga.". Aí quem é de sacudir sacode e quem não é segue manipulando a realidade para tentar encaixá-la em algum tipo de regra, de verdade acreditada.
Eu tinha uma regra. Diante de uma perda, minha regra era a seguinte: chorar transloucadamente, quicar no fundo do poço (oi ka!) e pronto. Era como se eu gastasse a dor em um golpe só e ela me deixasse para todo o sempre.  Era. Mas aí a vida, essa fanfarrona (oi ka de novo!), traz uma experiência nova pra me mostrar que não. Digo isso porque descobri que a dor da gravidez interrompida não passa. Achei que passaria como todas as outras, mas ela não passa. Ela também não fica, vejam bem. Ela é a definição pura da inconstância. Ela é um ioiô que me estica até o fim da linha da tranquilidade e depois me retrai em tristeza de novo. O baque pode durar um dia, dois, dez, e encorpar diversos graus de intensidade. Não há regras, lembram? Em dias mais sofridos, tenho a impressão de que metade da população feminina dessa cidade está grávida, a outra metade já desfila feliz com seus bebês e eu, rompendo com toda e qualquer lógica matemática, fico assistindo a tudo de um lugar indefinido, deslocada. Me sinto deslocada. Talvez por que, e não sei se é assim com todo mundo, eu comecei a ser mãe no minuto um da gravidez. E acho difícil, estranho, quase descabido, não mais ser. É um vazio sem nome. Aí os ares leves retornam, chegam os dias tranquilos e tudo parece superado. Ontem fui buscar meu sobrinho na escola, fiquei olhando os bebês do berçário pelas paredes de vidro enquanto esperava e foi só sentimento gostoso diante de toda aquela fofura. Entendi macio no peito o que Taiza, minha doula querida, me disse certa vez depois de abraços, choros e aconchegos: a regra é a vida. E me senti entorpecida por toda aquela vida pulsando vibrante ao meu redor. Senti minha própria vida pulsando firme em mim independentemente de gravidez, perda, ganho ou qualquer outra coisa. Me senti plena. Ioiô, meus caros, ioiô.
Não quero perder meu tempo classificando essa inconstância como boa ou ruim. Isso não importa. Prefiro gastar minha energia pra aprender a conviver com ela da melhor maneira possível e pra tentar colher os ensinamentos que ela traz. Prendo os cabelos em nó e me solto em ioiô. É o jeito. Sigo buscando plenitude no sobe e desce.
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Quase nada super
arte de eu me chamo antônio

Tenho complexo de heroína. Não que euzinha almeje glórias e admiração, nem tampouco que acredite possuir super poderes capazes de revolucionar os rumos nos caminhos do que eu acredito que seja o bem. Nãonão. Eu só tenho amor. E uma vontade visceral e compulsiva de solucionar, da maneira mais rápida e indolor possível, os problemas meus e ao meu redor. Mas só tenho amor. Amor e vontade.
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