sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bonito
é não conseguir estudar pn e perder meu tempo fazendo listas. Das 672 coisas que eu tenho que fazer quando chegar em casa, de todos os tópicos que eu tenho que revisar até o dia da prova, das coisas em que eu tenho que parar de pensar (oh please), do que quero e não quero fazer no fim de semana vindouro (ui.), dos emails que tenho que responder, das pessoas para quem eu deveria ligar mas nuncanénãomepergunte, das melhores palas de rir ever, das situações mais constrangedoras causadas por essa transparência ridícula que me é característica e deixa tudo ali estampado no meu rosto para quem quiser ver e eu fico querosa de engolir uma granada de mão sem pino, das minhas manias estranhas de criança que ufa se foram (tipo anotar no caderninho dia a dia a mudança na cor dos meus roxos. que eram muitos), das que ficaram shhh, dos filmes que precisam ser assistidos de novo (medianeras no topo, darlings), dos livros que quero ler em ordem de prioridade, e falando nisso, por favor, NUNCA MAIS me deixem ir ao sebinho sem supervisão porque 1- tive medo de só conseguir sair dali quando alguém fosse me buscar na corda e 2 - por pouco muito pouco eu não tive que deixar minha carteira inteira, meus sapatos, meus rins e o que resta da minha dignidade com a simpática mocinha de cabelos vermelhos do caixa. Do que eu tava falando mesmo? Quanto café é muito café? Que Santa Maria dos Cafeinados Quicantes me proteja na noite de hoje.
................................................................................ 
ST em: Os superbobos e o xarope


Iza: segue a tabela salarial...
Jeann: Tem que ter estômago forte pra ler uma coisa dessas.
Sinceramente, não esperava ter boas notícias tão cedo do dia.
Só nos resta estudar e, no meu caso que estou tossindo, continuar tomando Notuss. :)
Tataaa: Gente, eu não consegui ver a diferença... sério.. tem alguma?
Jeann: Claro que tem, Tatá... Com o passar do tempo a raiva vai aumentando. Essa é a diferença kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tataaa: kkkkkkkkkkkkkk Jeann, eu e Iza não estamos nem tossindo e estamos tomando Notuss tb!
Jeann: êhhhhh, vida de gado
Iza: HAHAHA!!!!tomar notuss assim, organizadinho em tabela, é lindo. só que não. rs.
.............................................................................
Cícero
AMO! e só ontem vi o clipe oficial dessa aqui.
ói que absurdo. tsc tsc tsc.
=)

..........................................................................
E á,
falta um dia.
..........................................................................

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Hã, Biloute?
¨¨ Sol de verão lá fora. Dia lindo na capital.
¨¨ Faltam 2 dias.
¨¨ Passiflora Incarnata. Uma floresta inteira de flores, folhas e caules, por favor. Em cápsulas, comprimidos mastigáveis ou infusão também tá valendo. Porque a ansiedade aqui dentro tá fácil não, minha gente.
¨¨ Depois de meses em treinamento consciente, só ontem consegui executar com naturalidade o pacote completinho "identificar o incômodo - refletir - agir de pronto" (e não no impulso impensado ou cinco dias depois, como era de praxe). Parece bobagem, mas pra mim é não. krishnananda ficaria orgulhoso. Eu sei que fiquei. =).
¨¨ Tataaa e Jeann são tão sensacionais que tiram riso desatado até da nossa tabela salarial, que by the way é deprimente. Agradeço feliz.
¨¨ Bandeiras, bandeiras, bandeiras. Acho todas por demais suspeitas.
¨¨ Oi Maria! Muito amor, querida. =)
¨¨ Tentei que já tentei, sem frufrus nem dramas,colocar em palavras o como do sofrimento. Aí veio a Karina e, falando dela, disse tudo por mim: "Já disse: adoro um fundo de poço, porque quando chego lá é de lá para cima. Não fico decorando suas paredes para me sentir em casa e menos ainda cavando para ver se chego mais fundo. Nem certo nem errado, apenas meu jeito." É isso aí. E a intensidade sentida no ruim é a mesma para o bom, para o belo. É o que equilibra o trem. Amém.
¨¨ Balões.
¨¨ O blog da Luti foi coisa de um dia só, uma brisa fresca e passageira, uma quaseilusão. Ela é má assim. rs.
¨¨ Já falei que faltam 2 dias? Pois sim. =)
..............................................................................
Palavra Roubada
Médicos
"Eu também desejei muito ser um médico. Por que não fui, nem sei explicar direito. Mas na minha juventude os médicos eram diferentes dos médicos de hoje. Tinham de ser porque o mundo era diferente Os hospitais eram raros e raros também eram os laboratórios. Como um Sherlock Holmes, valendo-se de pistas mínimas, o médico tinha de descobrir o criminoso que deixava suas marcas no corpo do doente. Naqueles tempos a inteligência era muito importante. Por esse Brasil afora os médicos eram, frequentemente, heróis solitários que atendiam unha encravada, cachumba, desidratação, bronquite, pneumonia, parto, prisão de ventre, resfriado, crupe, disenteria, gonorréia, berne,  conjuntivite, furúnculo, hemorróidas, lombriga, dor de garganta, coqueluche, tosse de cachorro, verruga, indigestão... E tinham de ser humildes porque as derrotas na luta contra a morte e o sofrimento eram mais frequentes.Vocês poderiam ler a estória do Jeca Tatuzinho, do Monteiro Lobato, distribuidos mais de oitenta milhões de exemplares. Com meus cinco anos eu sabia a estória do Jeca Tatuzinho de cor e a “lia”, compenetrado, para minha tia Noemia que estava doente... Com frequência  o médico recebia como pagamento um frango, duas dúzias de ovos, um leitão – mais a eterna gratidão de quem tinha sido atendido e não podia pagar.  Deus no céu, o “doutor” na terra, eram as valias dos pobres. O médico que me inspirou, que era o meu modelo... E por falar em modelo, que médico é o seu modelo? Há um médico que seja objeto da sua admiração, alguém que você deseja ser como ele? Antigamente os modelos eram de carne e osso. Hoje os modelos são mais abstratos, tipos ideais, como se tivessem perdido o rosto. Os modelos deixaram de ser pessoas e passaram a ser uma especialização profissional. Mas, como eu dizia, o meu modelo foi Albert Schweitzer, sobre quem já escrevi uma crônica que está no livro “O médico”. Hoje, quando se pensa num médico, pensa-se em alguém portador de um conhecimento especializado:  a lista deles se encontra no catálogo da UNIMED ... Cada médico é uma unidade bio-psicológica móvel portadora de conhecimentos especializados e que executa atos sobre o corpo do paciente... Naqueles tempos era diferente. Os médicos tinham sim, conhecimentos e executavam atos sobre o corpo do paciente. Mas o que os caracterizava, mesmo – pelo menos no imaginário popular – era o fato de que eles eram seres movidos por compaixão. Eles eram muito amados, tomavam café com bolo de fubá depois das visitas nas casas. Compaixão, nas suas origens etimológicas, quer dizer “sofrer com um outro”. A compaixão é, talvez, a mais humana das nossas características. Toda pessoa que procura um médico está sofrendo. O “paciente” é aquele que sofre. Há sofrimentos dos mais variados tipos, das hérnias de disco e cálculos renais até a absoluta falta de apetite e a tristeza. O médico, que pode não estar sofrendo nada ( se ele estiver sofrendo  será um médico mais compassivo... ), sofre um sofrimento que não é seu, é de um outro. E é só porque ele sofre com os sofrimentos dos outros que ele se impõe a disciplina de estudar, pesquisar e desenvolver habilidades: para que o outro sofra menos ou deixe de sofrer. A medicina nasceu da compaixão. Albert Schweitzer era uma pessoa muito especial. Desde menino  sofria com o sofrimento de todas as coisas vivas, os mínimos animais e até mesmo com o capim cortado pela foice. Se disserem que ele deveria ter alguma perturbação mental eu direi que vocês provavelmente estão certos. Esse tipo de sensibilidade não se encontra no normal das pessoas. Mas é precisamente essa sensibilidade exacerbada que caracteriza os grandes homens e as grandes mulheres. São Francisco, Chopin, Cecília Meireles, Madre Tereza de Calcutá, Nietzsche, Faure, Gandhi foram todos pessoas de sensibilidade exacerbada. Por causa deles o mundo ficou melhor e mais bonito.  O que faz um médico não são os seus conhecimentos de ciência médica. A ciência médica é algo que lhe é exterior e que ele leva consigo, como se fosse uma valise. Os conhecimentos científicos, qualquer pessoa pode ter. Mas a alma de um médico não se encontra  no lugar do saber mas no lugar do amor. O médico é movido pela compaixão. Albert Schweitzer transformou esse sentimento num princípio ético que todo médico deveria ter afixado no seu consultório, para não se esquecer: Reverência pela vida. Toda vida, a mais ínfima, é sagrada. E foi movido por esse sentimento que aos trinta anos começou os seus estudos de medicina e foi exercê-la, pelo resto de sua vida, num lugar abandonado do coração da Africa chamado Lambarene."
Rubem Alves
............................................................................
Quanto Chico é muito Chico?


....................................................................................


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Com Manoel

Cinco meses. E não posso me aventurar a soltar uma frase pronta na linha "o tempo voa/ parece que foi ontem". Porque não, não passou rápido. O tempo seguiu pingado, em passo miúdo, e às vezes me dá a impressão de que foi até pouco diante das urgências da digestão constante.
Foram cinco meses vivendo algo novo. Eu, que me mudei de onde morava com amigos para abraçar a proposta de um casamento, de uma vida a dois, me vi, no susto, morando sozinha. E sozinha cuidei das providências que toda casa nova requer e reconheci espaços e tive apoio de perto e tive apoio de longe e vivi os melindres do relacionamento à distância e me vi apertada e me espalhei e estabeleci minha nova rotina e, enfim, me ambientei. Me ambientei até melhor que o esperado para alguém que passou a vida dizendo que não tinha perfil para morar sozinha. E uma das coisas que aprendi foi que, se precisar, eu moro sozinha na boa, achando bom também. Mas se puder escolher, sinceramente, prefiro não. Não por solidão porque sei bem que ela segue a gente até nas multidões e pouco tem a ver com o estar fisicamente acompanhado. Prefiro não porque acho que morar sozinho é um trem perigoso. Vejo aí um terreno fértil para o egoísmo patológico e para o desaprendizado da comunhão.
No morar sozinho não existe um Rodolfo te acordando às 4 da manhã pedindo ajuda, mas nem também te avisando que o farol do seu carro ficou aceso e oferecendo para ir lá apagar para você. Não existe uma Ci falante contando histórias longas quando você está cansada, mas nem também ela nas palas de rir, nos ombros amigos, na cumplicidade sem nome. Não existe pilha de louças na pia que você deixou brilhando de manhã, mas nem também prosas e danças na cozinha em uma noite boba qualquer. Não existe um Fred cutucando sua mania de deixar a porta do armário sempre aberta, mas nem também o braço dele te ajudando a dormir melhor.
Quem mora sozinho tem pouca interferência variada. É constante. É gelatina de uma cor só. Quem mora sozinho conhece só a sua bagunça, o seu dia-a-dia. Está livre simsim das picuinhas e dos problemas dos outros. Mas também não tem as coisas boas do morar junto: o compartilhar diário do bom e do ruim e a necessidade de flexibilidade que esse compartilhar traz. E vejo só benesses nessa flexibilidade. Ela é o exercício que reafirma que não existe só o seu jeito de ver e fazer as coisas e que o mundo não gira em torno das suas prioridades. Quem mora sozinho tem uma tendência maior a supervalorizar suas manias e seu modus operandi e parece que, com o passar dos anos, vai achando o mundo da porta pra fora um lugar ímpar demais para ser assimilado, por ser diferente, por escapar ao controle . Aí o que é diferente ganha capa de estranho e o estranho é abominável para quem só se reconhece no espelho.
É claro que isso não é um rótulo. Terreno fértil não significa cultivo obrigatório. Só falo do que observo à minha volta e o que vejo é o egoísmo operando mais como regra do que como exceção. Mas, de novo, terreno fértil não significa cultivo obrigatório. Além disso, a beleza da diversidade humana está aí para que cada um escolha o caminho que melhor lhe apraz. E dentro do meu poder de escolha, nesse momento, eu repito que não tenho perfil para morar sozinha. Manoel de Barros dizia que ele tinha mais comunhão do que comparação com as coisas e acho bonito isso. Comungar. Comungar para pouco comparar.
...........................................................................
Rádio Plutão
canta o samba da volta



"Sambinha bom
É esse que traz de volta.
Que é só tocar
Que logo você quer voltar.
Meu coração
Já cansou de tanto choro/charme derramar
E pede "volta" pra gente dançar.

Sambinha bom
É esse que tem pouca nota
Que é só tocar
Que logo você quer cantar.
Meu coração
Já cansou de tanto choro derramar,
Implora "volta" pra gente sambar.

Eu, eu quero ficar com você.
Eu, eu quero grudar em você.
Eu, eu quero me bordar em você.

Quero virar sua pele,
Quero fazer uma capa,
Quero tirar sua roupa."
...............................................................................


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rádio Plutão
na plenitude boa do como for

......................................................................
Meu reino inteiro
por um tempo que voe até sexta. pra depois descansar macio em aconchego.
.......................................................................
Amada Blogosfera
"Cadê minhas lembranças felizes?

De todas as conversas que tive com minha mãe, só lembro aquela que me magoou.

De todos os nossos longos e curtos diálogos no carro, no ônibus, em casa, nas praças, nas caminhadas pelo bairro.

Milhares de cumprimentos, de abraços, de risos, de colos, de palavras de incentivo, de piadas e recordações, e o que guardo é ela dizendo que não presto.

Uma única vez em que não prestei entre um turbilhão de outras em que fui tratado como um príncipe.

Por que essa ingratidão memorativa? Por que essa desigualdade evocativa?

De todas as conversas que travei com meu irmão, só conservo a que nos separou.

A gente fez castelo juntos, jogou futebol, armou casinhas, confabulou planos, inventou segredos; centenas de dias ensolarados e noites de insônia partilhadas e agora desaparecidas entre o hipocampo e o córtex frontal.

O que ficou de agradável: nada.

Estou por concluir que a memória abomina a felicidade.

Não cuidamos dos positivos das lembranças, apenas colecionamos os negativos.

Não nos esforçamos para guardar os bons momentos porque temos a ideia – equivocada – de que são obrigatórios.

Há o entendimento de que normalidade é acumular glória na vida enquanto a dor é um acidente de percurso. Há a convicção de que a alegria é uma condição natural enquanto a cara fechada é uma exceção (não seria o contrário?).

Predomina em nós a compreensão ingênua da felicidade como facilidade e da tristeza como dificuldade. Ser feliz seria simples e ser triste consistiria numa tremenda injustiça.

Uma noção do mundo em linha reta, de amor em abundância, provocando o desperdício constante e perigoso.

Não preservamos as delicadezas, assim como não economizamos água, já que ela verte com ligeireza pela torneira da residência.

Não poupamos as cenas comoventes, assim como não economizamos luz, já que ela depende de um clique para clarear as paredes.

Não embrulhamos a ternura, esnobamos. Parece que é um dever recebê-la, que nossa companhia precisa nos oferecer sempre o cotidiano mais precioso. Devoramos um bolinho de chuva pensando no próximo. Beijamos a boca de nossa mulher cobiçando o segundo, o terceiro e o quarto beijo.

O que é ruim é solene. O que é bom é descartável.

A morte se torna mais inesquecível do que o nascimento. O atrito surge mais consolidado do que o primeiro encontro. A ruptura se destaca diante dos acordes iniciais da amizade.

Temos amnésia da leveza, pois deduzimos que virá mais e mais no dia seguinte. Não criamos álbuns de nossas gargalhadas, mas recortamos as cenas rancorosas e amargas como se fossem definitivas e esclarecedoras.

Somos algozes da felicidade e, ao mesmo tempo, vítimas da infelicidade."
Fabrício Carpinejar
.......................................................................

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

1º de setembro
no mesmo endereço.
o amor todo.

..........................................................................
Palavra Roubada
"Milagres
Pelo que sei, para um candidato a santo ser beatificado tem de dar provas de haver feito milagres. Discordo. A marca do divino é o milagre cotidiano que é este mundo, a vida, o meu olho, a asa de uma libélula, uma flor, o arco-íris, a chuva, a sopa de fubá, o café, o pão quente, o perfume do jasmim, o amor entre duas pessoas, uma gota d'água numa folha, uma teia de aranha, uma concha de caramujo, um poema. Eu amaria um santo que não tivesse feito milagre algum mas que tivesse ficado extasiado contemplando os milagres que Deus espalhou pelo mundo."
Rubem Alves (em "ostra feliz não faz pérola")
......................................................................


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hã, Biloute?

roubei daqui

¨¨ Ou quase.
¨¨ A de azedume marcou a quarta que parecia terça e foi quase dia nenhum. Azedume não vem por culpa de alguém ou coisa de fora. O azedume é pessoal, intransferível e facilmente agravável até por desimportâncias. E tudo que você mais quer é gritar "tô de altas" pra vida e sair de fininho pra sabe lá onde, bem longe de você mesma. Cê lá ví.
¨¨ Quantos dias uma carta leva pra sair de Brasília e chegar em Altamira? 13. Ói que bonito. E o cara dos Correios disse que seriam 5. Sei.
¨¨ Até ele que é ele perguntou se eu tinha machucado a ponta do nariz. E nem adianta vir querer culpar a imagem do skype. Pintas, minha gente, pintas. É a mesma história over and over again.
¨¨ Caiu por terra minha teoria de que X se alimenta de luz. A que vigora agora é que X se alimenta de seu próprio tédio. E faz sentido.
¨¨ Maria passou o dia lá em casa e quando eu cheguei... ahhhh. Tudo tão limpo, tão fresco e arrumadinho que me deu até a falsa impressão de que não há nada pra eu organizar. Nunca mais. Mas minhas bagunças estão ali, em montinhos disfarçados por Maria, e me olham de canto de olho toda vez que passo por elas. Fun.
¨¨ Jeannjeann aprendeu a usar "densidade" em sentido conotativo. Que Santa Maria da Forçação do emprego da palavra ajude nós tudin. rs.
¨¨ Ahh, o velho hábito de jogar o outro pra baixo pra se sentir por cima. Tão absurdamente recorrente entre todos nós que abraça ares de delírio coletivo. Só pode ser. Trilhar a subida respeitando o outro, sem pescocinho de ninguém por baixo nem pensar, né? Eu digo blé.
¨¨ A volta à academia segue positiva, operante e pianinha. Pesos reduzidos, spinning sem coxa tremendo ou quaseinfarto e nêgo chamando minha barra de "barra da barbie".rs. Pianinho simsim...
¨¨ Que agosto acabe logo e que setembro venha como um alento.
..........................................................................
Sei
que já postei esse um milhão de vezes.
então vai aí mais uma. pra salvar azedumes.
on the rocks salva. =)

......................................................................


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Seis
Somos vizinhos de frente. E desde que mudamos para cá ela sempre se mostrou seca e forte, como se estivesse mais preocupada em ser suporte para as duas casas de joão de barro do que em ser árvore. A mangueira ao lado toda frondosa, florida, e a barriguda ali, serena, cuidando da sua própria vida. Até que na semana passada percebi que umas poucas folhinhas, tímidas em cor marrom, começaram a nascer. Que bonito. Mais bonito ainda perceber que a força que a barriguda tem no período de quietude também se faz presente no seu acordar. E boto fé que essa reflexão vale pano para outras mangas, prosa para outros textos. Mas o meu intuito aqui e agora é apenas mostrar a beleza do despertar da barriguda e a sua mudança em seis dias. Esse foi o intervalo de tempo entre as duas fotos: seis dias. Impressionante. (clique nas fotos para vê-las em tamanho maior).
Cada dia, cada um, é valioso simsim.
Uma ótima semana aos que por aqui passarem. beijomeu. =).


.................................................................................
Palavra roubada
Jeann me passou esse texto, escrito por um ex colega de mestrado, e eu passo adiante.

Pães e Mais

A adoção está no ar. Por todo canto, estruturam-se configurações familiares efetivamente a partir dos laços afetivos. Famílias que são reconstruídas através de novos casamentos. Avós que criam seus netos como filhos porque os pais e mães trabalham o dia todo, às vezes em cidades distantes. Padrastos e madrastas que se convertem em pais e mães porque no espaço do afeto só cabe afeto. O sangue só tem utilidade se estiver nas veias e artérias, onde cumpre o belo papel de permitir a vida orgânica. Mas filho e filha não precisam de sangue porque, como seres vivos, já o possuem. Filhos e filhas precisam de amor. De um tipo especial de amor que os permite existir como filhos e filhas e não apenas como seres vivos.

Aqui e ali, falando com um e com outro, tenho escutado inúmeros relatos sobre as muitas expressões da adoção. Dia desses um rapaz me disse: “Fui criado pelo meu tio porque meu pai nunca quis saber de mim”. Também uma senhora desabafou-me, com certa discrição, embora tenha me parado em plena rua. Puxando-me pelo braço para que um de meus ouvidos lhe chegasse mais próximo à boca, sentenciou: “Tive três filhos, mas só fui adotada pela minha filha adotiva. Os outros dois não estão nem aí pra mim! O que importa é quem a gente ama, meu filho!”. No seu comentário pretendia confirmar e estimular minhas convicções, como quem já viveu a intensidade da presença e da ausência do amor filial.

Numa outra situação, ouvi de uma pessoa próxima: “Minha mãe morreu muito jovem e minha madrinha me criou”. E quando lhe disse “Pois é. Você é também um filho adotivo”, ele parou e fez cara de quem tinha compreendido algo muito importante. De quem tinha elaborado sua própria história a partir daquela nova perspectiva. De quem tinha entendido, afinal, que na sua vida não havia uma “mãe que morreu e uma madrinha que criou”, mas uma mãe que não pode continuar mãe e uma mãe que se fez mãe e assim permaneceu até hoje. Ouvi dizer depois que naquele dia ele lhe deu um beijo especial.

A expressão “criar um filho” é realmente rica de significado. É a partir do criar que surge a existência do que quer que seja. É, portanto, no criar os filhos que os fazemos existir enquanto filhos. Essa criação, como sabemos pela simples vivência, é também naturalmente entendida numa perspectiva de longo prazo. Dizemos frequentemente: “Estou criando meus filhos; tenho meus filhos pra criar”.

A criação dos filhos é ato contínuo, de longo prazo. Surge na convivência e na aceitação. É relacional, afetiva e de uma profunda amorosidade. A criação dos filhos é, enfim, a essência do que temos chamado de atitude adotiva. Filhos nascem da criação; filhos nascem na adoção.

Nessa época de celebrações à figura paterna, tive oportunidade de participar de momentos especiais, em que nós - os papais - ocupamos o centro de todas as homenagens. Tais eventos são sempre para mim cheios de muita alegria e emoção, que priorizo sobre qualquer outro. Mas, em meio às situações em que estive, pude sempre vislumbrar ao meu redor a presença de pessoas que, não tendo ao alcance das mãos aquela figura masculina, pode encontrar nos braços amorosos de alguém a condição especial do pai-mãe. Daquele ou daquela que, em algum ponto do caminho, escolheu o tornar-se pai-E-mãe.

Esses que se decidiram como “pais e filhos”, às vezes a partir de episódios dolorosos, têm sempre alguém para encontrar na multidão dos homenageados. Têm sempre alguém para chamar de pai ou mãe.

Sim, porque há pais que são “pães”; e mães que são “mais”."
Guilherme Lima Moura (aqui)
........................................................................
Rádio Plutão
e a sede de ti. que prossegue.

......................................................................

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Estamos todos
de passagem.


.....................................................................
Baú
Leitora do blog (oi, querida!) me escreveu contando que já leu tudo, desde o dia 1, e que o texto preferido dela é esse aqui. Achei bonito. É o preferido dele também. =) 

Simsim
Ele abriu os olhos e ela já estava acesa, lendo bukowski do outro lado da cama. Ele permaneceu imóvel, mantendo a respiração do sono, no intuito de não acordá-la da leitura. (Ele tinha um jeito de cuidar dela nas coisas em que ela nem sabia que poderia ou precisaria ser cuidada.) E ficaram assim por um tempo, até o momento em que ela fechou o livro e abriu um sorriso gigante. "Bom dia, amor.", disse antes do beijo nadacurtoquaselongo. Ela também beijou cada um dos olhos e espalhou a ponta do nariz pelo pescoço dele. (Ela tinha um jeito de dar carinho que ele nem sabia que poderia ser dado ou recebido.) Ele contou o que tinha feito e estudado na noite anterior, enquanto ela já dormia, e ela listou os possíveis (desem)planos para aquele dia. E ficaram ali e nada decidiram e falaram em filmar um curta e escrever um conto e riram feito bobos e lembraram coisas da infância e falaram da vontade da viagem e contaram a grana nos dedos e acharam graça da falta da cortina e da possível super valorização dos apartamentos do prédio da frente e beijaram e encharcaram o lençol sem nenhum apego à secura da cama e conversaram mais um tanto e dormiram de novo, no mais leve e profundo dos cansaços. Quando ela despertou, olhou para ele ali, ao lado, e perguntou a si mesma em voz muda: "ele existe?". E ele, como se tivesse escutado, acordou e perguntou a ela, só que em claro e bom tom: "você existe?".
Sim. 
Sim.

.......................................................................
Só conto o milagre. Capítulo: Fotossíntese
" - Relatório provisório: 12:30 - X acabou de deixar sua toca e foi fingir que se alimenta tal qual seres normais
- X vai voltar às 13:30. cheio de luz. quer apostar?
- naum quero naum... posso perder duplamente
- rs "
...........................................................................

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pois sim


Essa é antiga, eu sei. E me lembrei dela porque foi assim que seguiu o meu dia de hoje: "pára um pouquinho, descansa um pouquinho...". Aconteceu que uma lesão muscular me rendeu uma visita ao hospital, radiografias e coisetal. Nada grave, mas que exigiu atestado para 2 dias de repouso, remédio pra dor e nada de atividade física até a segunda que vem (ainda tô no estágio de negação dessa última informação aí, minha gente). Eu jurei que passaria o dia todo estudando loucamente, mas não. O tal do remédio aliviou a dor simsim, mas também trouxe com o alívio um sono e uma moleza inexplicáveis. Mr. Sandman aqui do ladinho, positivo e operante, jogando punhados de areia sobre meus olhinhos de tempos em tempos. Daí que estudei/dormi/estudei/dormi/estudei/dormi em quase motocontínuo. E ó, devo confessar que foi ruim não. Foram horas produtivas e relaxantes ao mesmo tempo. Sem pressão, sem pressa.... Um dia de leitura em voz alta e espreguiços mil.... sem pressa.... =)
.................................................................................
Mioflex-A e eu.
rs.

.................................................................................
Amada Blogosfera
" Terrorismo amoroso
Meu amigo Pedro Borges saiu com uma mulher linda, inteligente, culta, maravilhosa, gostosa.
Perguntei:
— E aí, como foi?
Ele lamentou:
— Não aguentei tanta sinceridade.

— O que ela fez?
— Contou que estava com 37 anos e não podia esperar mais para ter um filho.
O colega gelou, e naturalmente desapareceu, sumiu, escapou pelos fundos do bar.
Sinceridade não assusta, o que assusta é a falta de jeito.
Falar que deseja um filho logo de saída não é sinceridade, mas atentado, terrorismo, assalto emocional.
Assim como anunciar que pretende casar de cara. Ou que agendou encontro para apresentar os pais no dia seguinte.
Qualquer pessoa normal não vai se envolver.
Amor não é carreira, o primeiro encontro não é entrevista de emprego onde confessamos nossas aspirações e metas.
O certo é conhecer, depois planejar.
Sinceridade não é dizer à toa, sem contexto, é aguardar o momento, o assunto, a deixa. Não é expor direto, quando está a fim, mas quando a outra pessoa também pode ouvir e entender.
É o encontro de duas vontades.
Sinceridade não é se livrar de nossos medos e falar o que vem à cabeça.
Não, o nome disso é precipitação.
É preguiça de se apresentar, de criar intimidade e de atravessar todo o caminho do pensamento. É procurar chegar sem viajar, desembarcar sem se deslocar.  É se livrar da tarefa da conversa.
Sinceridade mesmo é cuidar daquilo que se fala. Não atropelar as pessoas com as nossas idealizações.
Despejar nossa vontade não é sinceridade, mas pancadaria.
Mulher quer preliminar no sexo, homem quer preliminar na conversa."
Fabrício Carpinejar
(grifos meus. =).)
............................................................................................

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PSs
Parece um pote de geléia de amora. Mas é uma saga. Acreditem
Sexta. Caridade. Tataaa nos agracia com sua majestosa presença. rs. Uma dê.
Ju Mancin (aqui) disse que "essa coisa de falar demais tem calado o essencial.". Achei bonito. Bonito mesmo.
A música tocou no rádio e o celular quase discou sozinho da minha bolsa.
By the way, juro que ouvi o toque do celular dele hoje de manhã. Alucinações auditivas (?). Mais essa agora.
Tópico a tópico riscado com caneta marca-texto. Pequenas alegrias simsim.
Nunca apreciei tanto a existência do skype. Agora só falta o teletransporte.
O carro de som circula pela esplanada cantando uma paródia de "sociedade alternativa" que diz: "Dilma, Dilma, Dilma negocia com grevista." Tive que parar o passo pra rir quando ouvi. E Raulzito deve estar sentindo arrepios de lá do onde estiver. Certeza.
Sinceramente, acho uma palhaçada nêgo que recebe 14 mila fazer greve por reajuste. Todo dinheiro é pouco dinheiro, né não, minha gente? Eu digo blé.
Deitei no colo da pequena Carolzinha e ela escovou meus dentes com toda a sua vasta experiência de 3 anos de vida. Ela achando o máximo e eu querendo ficar ali uma semana. No mínimo. Coisa linda da titia ponto.
Noite = casa + comida + um único longo telefonema + naninha. Bom também.
E é só. =)
.........................................................................................
E é.


............................................................................................

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Meu reino inteiro
por nada não. tudo tranquilo.  =)
..................................................................................
ST em: O Obelix e o globo
Iza: a fome é tanta que estou prestes a arrancar meu globo ocular e fazer um churrasquin ali no quadrado do lado de fora da janela.
Jeann: hehehe  pegou pesado
Iza : é sério. comé que cê aguenta?
Jeann: o que?
Iza: esperar até a hora de almoçar todo dia. eu vou pra academia... boto fé que a dor física deve camuflar a fome. rs.
Jeann : tem uma torradinha aí naum?
Iza : tem biscoitinho, frutinha, parará, mas se eu comer agora vai estragar meu apetite para o almoço.
putz. falei igual a uma vó agora. tô ficando véia mesmo.
Jeann: come algo leve
Iza: um rim? cabelo? unha?
Jeann : dos três aí o cabelo é o mais leve. mas deve dar azia  rsrsrsrs
toma um café que ajuda
Iza : boa! esse cafezin daqui quase espanta vida. espantar fome vai ser moleza
Jeann : haha tudo para salvar um globo ocular
Iza: rsrsrsrs. valeu. tété.
......................................................................................
Por que amo a fal
"O que me lembra a casa duns amigos, uns anos atrás. O cachorro me amava. Ele não me amava por nenhum motivo mágico, ele me amava porque eu pegava no colo, falava com ele com voz de bebê, beijava, dava o presunto do meu sanduíche pra ele e fazia cafuné atrás da orelha (é da Sandra Dee um filme que ensina que se deve tratar namorado como se trata um cãozinho? adoro e sempre dá certo, meninas, ouçam a tia Sandra). Vai daí, uma outra visita, meio despeitadinha, claro, sempre queremos que o cão da casa nos ame, disse "Claro que ele gosta de você, olha como você trata dele". E eu não disse nada, mas fiquei pensando. Claro que ele me adora, eu trato ele bem, porra. Com cuidado, com doçura, com beijinhos, com conversinha. Com presunto. Isso é cuidar. A isso chamamos cuidar e demonstrar amor e querer bem. Puxa, que cachorro estranho e interesseiro, ele gosta de quem o trata bem. Hahahaha, certa é você, que anda por aí gostando de quem te trata mal, é isso? E me pergunto como é o casamento desse povo? Tem gente casada por aí que não passa geleia no pão do querido, que não corta o bife do ser amado de quando em vez, pra fazer graça, que não lava o cabelo do outro, que não falta ao trabalho em plena quinta-feira porque a carreira que se dane, tá tãããão bom aqui na cama? Sério? Você não dá o presunto do seu sanduíche pra sua mulher? Você não esquenta o lado da cama do seu marido? Vocês casam pra quê? Na boa."
Fal azevedo
..................................................................................

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Hã biloute?
¨¨ Ninguém disse que seria fácil. Eu sei que já disse isso aqui mil e duas vezes. Talvez lá nos nossos dias de pequeninos, quando falavam da vida como algo programado, previsível, talvez lá. Mas depois disso não. E o engraçado é que esse saber da dificuldade como habitual não nos prepara para lidar com o trem mais na boa. Ali, naquele segundo, a dor é a pior das dores, a confusão é mais que insuportável, a agonia é sem fim. Aquele segundo é esguelante, seja lá por que for. Aí que no segundo dois nada parece mais tão grave assim e no dia seguinte eis que você acorda com aquele sentido já quase tranquilo, guardado na sua devida gaveta. Lugar achado, peito em repouso e ponto. Passou. O dia volta a ter cor e você canta e ri enquanto lava a louça ("depois da iluminação, lave os pratos". não esqueço). E o que mais tem me nocauteado é a saudade. Devo ter em mim uma cômoda inteira só para abrigar as saudades. Elas chegam, me solapam, me tiram de mim de depois passam. Se acomodam, não no sentido pejorativo da palavra, mas literalmente. Lugar achado. E é assim. E outras virão. E passarão para outras chegarem. Ninguém disse que seria fácil, disse? 
¨¨ A sexta foi azeda de tanto mau humor. E eu, azeda², passei o dia me perguntando por que Deus me deu dentes tão grandes se o Código Penal não permite que eu os use para punir os insuportáveis que circulam por aí. E a resposta a que cheguei foi : risco grave de autofagia. Por que né, sejamos realistas. Somos simsim, cada um a seu modo, todos farinha do mesmo saco. Euzinha tô lá positiva e operante for sure.
¨¨ Paulinha! Sonhei contigo noite dessas. A gente tava na fazenda, sentadas na varanda, comendo aqueles pães de queijo gigantes, amarelinhos, recém saídos do forno, enquanto nossos pais conversavam sobre o gado. Eu era a adulta que sou agora e você era a menina que era na época. E a gente ficou ali, sem trocar uma palavra, só soprando a fumaça do pão de queijo aberto e olhando para o café esticado no terreiro, secando ao sol. Foi bom sentir aquela quietude, queridinha. Deu saudades. =). beijomeu procê.
¨¨ Laboral com bastão. yeah.
¨¨ Fui a um show nesse sábado e confesso que me espantei com a bizarrice do trem. Primeiro que aquilo não foi um show de música, nem de samba. Foi uma ode ao EGO do cantor. Ok, o cara é gato. Mas a beleza dele evapora em 6 minutos. Porque 6 minutos são suficientes para entender que o ÚNICO foco ali é o cara ficar pagando de lindo e gostoso para fazer a mulherada gritar histericamente. Histericamente. Só conhecia uma ou duas músicas e fui lá de peito aberto, cheia de respeito pelo cara ser filho de quem é. Mas não. Além disso, a grande maioria das canções ali são clássicos de outros compositores, que ele canta sem adicionar tempero algum. Ele mal canta. What's the point, nêgo? E mais, na próxima vez em que eu for a um "juntado" de gente e houver uma chance remota de semelhança com aquela platéia, eu vou levar um desodorante roll-on na bolsa, juro que vou. Aí quando a mulherada esticar os braços para fotografar/filmar cada movimento do sujeito no palco, eu vou sair distribuindo carinhos perfumados nas axilas alheias ponto. Tenho certeza que o universo vai aprovar meu empenho nessa empreitada. Básico, minha gente. Higiene é coisa básica. O bom é que eu estava em excelente companhia e a gente teve motivos de sobra para rir. Foi o que salvou. Eu disse que o cara é o Fábio Júnior moderno, só que peão e piorado (o Fábio não precisava fazer movimentos com a pélvis, mexer no cabelo já era suficiente pra fazer a mulherada pirar, não é vero?). O maridão disse que ele é a Sandy do samba. rs. Não sei qual das duas é a melhor definição. Mas sei que tirei o OGO do primeiro nome do cara e troquei por EGO, e é assim que o chamarei de agora em diante. Muito justo. E só não troco o GU do sobrenome por J porque seria muita maldade. rs.
¨¨ "I am only interested in people engaged in a project of self-transformation", disse Susan Sontag e eu digo amém. Beijosmeus. =)
....................................................................................

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Drops furtado
na linha "temperando a original"
tristebela historinha cantada.

.......................................................................................

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Por que amo a Fal
e a maliu tb. =)

"_ Ouvindo Edu Lobo, Bi?
_ Tou. Muito alto, mã?
_ Não, não, Edu Lobo nunca é alto demais.
_ Coisa mais linda.
_ Ele é mesmo, meu Deus, que homem delicioso.
_ Mã! Tou falando da musca, pelo amor de Deus.
_ Minha filha, foi toda uma geração louca pra dar pra ele, aliás ainda hoje, eu acho que....
_ Sai daqui, mã, não me conte nada que envergonhe o nome da família.
_ Bi, o Edu Lobo no currículo só enalteceria o sobrenome Tolosa, filha.
_ Sério, sai daqui.
*
Nós que nos copidescávamos tanto, a saga de uma escritora que não consegue parar de reler seus textos e arrancar a casquinha. Em breve, numa instituição mental perto de você.
*
A pessoa liga no celular, você não atende. A pessoa daí liga no fixo. Você não atende. O que que o fofo faz? VAI NA CASA DO CERUMANO QUE NÃO ATENDEU O TELEFONE NENHUMA DAS SETE MILHÕES DE VEZES QUE ELE LIGOU. E quando o amigo aparece pra atender a campainha, vê o fio parado na calçada e quer morrer, inda tem que ouvir: "Pô, você não atende nenhum telefone, eu vim aqui, né?". Gente, gente, gente. Tá difícil amar."
Fal Azevedo
........................................................................
Só conto o milagre
"A gente tem muito o que aprender e não vai." (tive que abrir com essa, pq né.)
"Até o Kevin Bacon tem DVD com a Ivete."
"Se eu tivesse esse poder nem estaria mais aqui." (santo indeferindo meu pedido por gaiolas à prova de som e esmagando minhas doces ilusões. putz. rs)
"Por isso não tem nenhum homem aqui. Tem que ser capaz de parir para conseguir fazer essa aula." (é vero, santo. é vero)
"Mandei uma mensagem para ele às 2 da manhã dizendo: you suck." (santo me fazendo engasgar em riso com a caipirinha de cajá)
"Me enrola, pô! Já me enrolou tanto e funcionou tão bem até aqui!" (de novo)
"Falei pra ela que aqui e agora é só amor. Passou da divisa do DF é "amor o quê? É cada um por si, minha amiga." (santo traumatizado)
"Eu deveria ter perguntado "adivinha o que eu vi?"." (eu diria: um TATU? rs)
.......................................................................
Meu reino inteiro
por suores mais amenos. nada mais.
.....................................................................


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

AHÁ!
informação digna de crachá.
e carteirada vida afora.
sem mais. =)
...................................................................................