terça-feira, 30 de setembro de 2014

Hã, Biloute?

arte de jana magalhães


¨¨ Sei que não parece, mas Meu Todo Amarelo continua positivo e operante. Agora funcionando no modo narizinho-pra-fora só de quando em vez. =)
¨¨ Quanto mais leio a Fal, mais a amo. Quanto mais a amo, mais a amo. Por aí vai.
¨¨ Interessante a linha de gente que se acha tão tão pouco que tem a necessidade de pisar no outro pra se sentir alguma coisa. Ô dó. Doce ilusão. Porque, no fim do dia, o que ficou com a marca da pisada no pescoço se levanta do baque com a consciência tranquila, enquanto o que pisou continua se reafirmando pozinho desagradável da sola do sapato. Ô dó.
¨¨ Adoro o Stand Up Paddle. Mas piro mesmo é nas suas variáveis: Sit Down Paddle e Lay Down Paddle no lindo do Lago Paranoá. Uma dê! rs.
¨¨ Downton Abbey é puro glamour tedioso. Sei que o trem é devagar demais da conta, mas não consigo parar de assisti-lo. Não consigo ponto.
¨¨ "Eu e o desafio constante de manter minha gigantesca boca elegantemente fechada", frase que poderia dar nome a um conto, culto ou canção, sei lá, mas na verdade é mera descrição da maior parte dos meus dias nesse planetinha fofo so called Terra.
¨¨ beijodoce p'cês. =)
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

" não sou eu quem repete essa história.
 é a história que adora uma repetição." Chico Buarque 

Toctoc

Haja passo pra tanta rasteira. Elas estão aí, fazem parte do nosso caminhar pela vida. Umas provocam só uma torcidinha boba no pé, um escorregão. Outras te jogam para um estabaco de abrir o chão. E a cada nova que chega, cada um sente a sua dor e dá o seu jeito de recolher os pedaços. Pode ser pelo grito, pelo choro, pelo troco, pelo recato... cada um dá seu jeito. Eu? Eu choro. Choro sem vergonha. Choro rios. Esvazio. Tento visceralmente não apontar meu dedo (que quando escapa só faz sofrer mais). Porque entre o rasteirante e o rasteirado todo mundo é vítima e todo mundo é culpado. Tenho é que olhar pro que é meu. A parcela minha de culpa, as fraquezas, o orgulho. Ah, o orgulho... o orgulho é um cara mal encarado, horroroso, egoísta, desarrazoado. Ele traz à tona o que há de pior. Ele julga. Ele é o poço do fedor eterno. Imunda tudo, cega. Vai ver por isso choro tanto. Toda água que quebro em pranto me lava por dentro. Limpo. E, limpa, posso ver as coisas com mais clareza. Limpa, vejo que quem sou eu pra julgar. Limpa, posso marcar bem aquele lugar... pra não cair mais ali. Recolho meus pedaços molhados e volto pro passo. Agradeço, resignada, pelo aprendizado. Volto mais forte pro caminhar. Rezo pra que ele seja tranquilo. Peço descanso. E que eu possa seguir com meus passinhos macios... sol na pele... sem pensar na próxima rasteira... só ouvindo o toctoc ingênuo do meu sapato colorido...
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 Rádio Plutão
 canta para que o susto das rasteiras nunca dure mais que o estritamente necessário. para que a vida siga com sua doçura. =)


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