O de 2025 por muito pouco (adoro "muito pouco") não fechou como o de 2024: com a última página escrita no último dia do ano. Temos aí ainda uma semana até lá e a folha restante do antigo não daria nem pra hoje. Folheei sem pressa mas sem parar pra ler o quase quase ano inteiro ali, tirei a caneta que morava dentro, fechei com a tira amarela, beijei a capa festiva de bananas coloridas e o coloquei na estante de corpo colado com o do Guimarães Rosa que por agora não relerei. Não relerei por que tenho cá uma nova paixão e ela tem nome e sobrenomes: Mariana Salomão Carrara. Não fossem as sílabas do sábado. Amando o todo do livro. O título, a capa, a logo da Todavia com seus quatro pingos sequenciais que desobedecem qualquer lógica de sequências e são diferentes cada um de um jeito só seu, a história contada e como é contada, as mulheres ali em suas ricas camadas, os móveis vivos, os detalhes gritantes, as palavras recebendo a importância que merecem, a escrita rompendo com as vírgulas em cadência poética essa liberdade que irei imitar na cara dura mesmo que seja pra ser um arremedo um rascunho mal feito do que Mariana faz com maestria. Começando agora. rs. Estou na página 43 e me pego já voltando nas anteriores, sublinhando de amarelo o que já foi lido mas minha mente não para de ler. Mas aí que preciso/escolho praticar a não hierarquização dos afetos e deixar Mariana ser só, livro sem mim, em cima da bancada, e partir para o almoço de Natal para praticar também as palavras com gente presente. É isso. Bom dia, meu bem. 💛
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