terça-feira, 23 de novembro de 2010

Terça tirinhas
Para Jeann

Por que será que me lembrei de vc? rs!

Para Coquine

De um lado o caos...de outro, poesia até na geometria... =)

Para Tataaa

Que bom que está de volta,meu bem...

Para Rosí

você veve? saudade boba essa...
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Palavra roubada

Sartre e "o momento da decisão"
"O momento da decisão desempenha um papel central na filosofia de Sartre. Ele o apresenta como o traço definidor da experiência humana. Em O Ser e o Nada, Sartre estabelece uma distinção entre dois modos básicos de existência: o ser-em-si e o ser-para-si. O primeiro é um objeto não consciente, que pode ser definido em termos de uma essência ou função predeterminada. Objetos inanimados, tais como livros e bolas de futebol, estão nessa categoria. O ser-para-si, ao contrário, é um agente ou pessoa consciente capaz de perceber e refletir sobre o mundo ao seu redor. Sartre sugere que, longe de possuir uma essência predeterminada, ele é permanentemente assombrado pela possibilidade do “nada” ou da negação. Em outras palavras, o ser-para-si é forçado a enfrentar continuamente a possibilidade de que as coisas possam ser diferentes do que são.(...)
Em nossa vida cotidiana, sustenta o filósofo, nos envolvemos constantemente em indagações sobre o mundo que nos rodeia: perguntas sobre a existência de Deus ou sobre onde largamos as chaves do carro colocam certos aspectos de nossa existência em xeque. Uma vez que a resposta a essas questões seja negativa, parece-nos que nosso lugar no mundo não é necessário, mas contingencial.
Segundo Sartre, o sentimento de contingência permeia a experiência humana da escolha. Por mais certeza que tenhamos sobre uma determinada decisão, temos consciência, não obstante, de que outra alternativa seria possível. Uma vez que cada caminho está cheio de possibilidades, parece que não podemos deixar de aceitar a responsabilidade sobre nossas escolhas. Sartre argumenta que esse sentimento de responsabilidade inescapável tende a provocar angústia.
Imagine que está caminhando por uma trilha estreita na beira de uma montanha. Você está permanentemente consciente da importância de pisar com cuidado. Ao mesmo tempo, também está ciente de que, apesar do cuidado e da atenção, seria muito fácil se jogar no precipício. Sartre mostra que a existência humana está cheia desses momentos que podem potencialmente alterar a vida. No espaço de um instante, seria possível jogar seu carro na contramão ou fazer um comentário que afastaria para sempre uma pessoa querida.
Para Sartre, a vida humana envolve uma inevitável percepção dupla. Em primeiro lugar, as possibilidades de alternativas presentes na minha experiência de escolha me revelam que sou livre. Simultaneamente, também estou consciente de que sou responsável, uma vez que sou confrontado com a aparente ausência de restrições a exercícios potenciais, significativos da minha liberdade. Independente de eu caminhar calmamente ao longo da beirada ou de me jogar de cabeça no abismo, a decisão cabe somente a mim.
Sartre argumenta que, para viver uma existência autêntica, os seres humanos devem abraçar o sentimento simultâneo de liberdade e responsabilidade que está no cerne de suas vidas. Eles devem reconhecer que o tipo de pessoa que vêm a ser, longe de ser ditado por forças externas, é resultado da vida que decidem levar. Para o ser-para-si, na famosa definição de Sartre em O Existencialismo é um Humanismo, “a existência precede a essência”. Nossas características pessoais não são necessárias ou fixas, mas fruto de nossas escolhas.
Viver uma vida autêntica é um desafio. É tentador esquivar-se da responsabilidade por nossas escolhas, atribuindo-a a aspectos inatos de nosso caráter ou a forças externas avassaladoras. Sartre descreve esse tipo de atitude como formas de má-fé. Qualquer tentativa de negar a nossa capacidade de moldar nossas vidas por meio de nossas escolhas é uma forma de autoengano, “uma mentira para si mesmo”.
Sartre observa que, quando pedem conselhos sobre uma decisão moral difícil, as pessoas muitas vezes já decidiram o que fazer.(....)
Não são apenas os juízes que se escondem por trás das normas escritas quando tomam uma decisão difícil ou impopular. Patrões a burocratas, policiais e juízes, fazem-no com frequência. De acordo com Sartre, essa recusa em aceitar a responsabilidade por suas decisões é uma forma de má-fé. Regras e políticas podem estabelecer diretrizes para as nossas ações, mas elas não determinam e nem podem determinar nossas escolhas. Cabe somente a nós, como agentes livres e responsáveis, fazer isso.(....)
A estratégia do vacilante é adiar o momento da decisão pelo maior tempo possível. Sartre discute um exemplo semelhante de má-fé em O Ser e o Nada. O caso diz respeito ao que se passa com uma mulher num primeiro encontro. O homem flerta com ela a noite inteira, fazendo comentários do tipo “Acho você tão atraente!”. Porém, a mulher opta por interpretá-los como elogios à sua personalidade, e não a seus atributos físicos.Por fim, o homem pega na mão dela. Este é o momento da decisão, quando ela deve escolher se vai retribuir aos avanços ou não. A mulher, no entanto, não quer reagir, pois teria de ferir os sentimentos do candidato ou admitir a reciprocidade da atração. Ela então simplesmente deixa a mão lá – como uma “coisa”, nas palavras de Sartre – fingindo não perceber. Sua reação é ignorar a situação e esperar que ela acabe. De acordo com Sartre, ela age de má-fé, presa em uma mentira para si mesma.(...)
Suponha que uma pessoa que se comportou mal diga: “Me desculpe, eu sou apenas uma pessoa má.” Essa confissão é para ser aplaudida? Sartre não pensa assim. Esse pretenso “campeão da sinceridade” parece estar confessando seus defeitos, mas na verdade tenta evitar a responsabilidade por seu comportamento.
Seu comentário de que é “uma pessoa má” trata seu caráter como imutável, como se tivesse nascido mau e não pudesse fazer nada a respeito. Ao mesmo tempo, ele tenta se valorizar diante dos outros sendo sincero sobre seus próprios defeitos. Procura transformar sua má conduta em um emblema de honra."

Trechos do artigo de Jonathan Crowe, roubado do Sharing
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IM em : libras no papel
Izabela Fernand... vou gravar um vídeo
Izabela Fernand... passando dois dedos na testa
Jeann Fabricio ... :)... o vídeo podia ser estilo a noviça rebelde
Jeann Fabricio ... cantando num gramado... dançando
Izabela Fernand... sim sim
Jeann Fabricio ... e passando 2 dedos na testa ... hahahaha
Izabela Fernand... rs!...ai, pára
Izabela Fernand... sabe com quem eu encontrei no corredor?
Jeann Fabricio ... com quem?
Izabela Fernand... com o cumprimentador do corredor
Jeann Fabricio ... hein?!?!o sr banana?
Izabela Fernand... o próprio....passei pregada com a cara na parede pra nao ter perigo de ele vir me dar beijinho de oi de novo
Jeann Fabricio ... ele sabe quem a gente é?será que se a gente avisar a ele, ele para de falar com a gente?
Izabela Fernand... POR FAVOR!!!!! e ele acha que tá todo muderno com o novo corte de cabelo menosbanana... mas uma vez banana...
Jeann Fabricio ... ele descascou o cabelo foi?
Izabela Fernand... RS!!!!ai...
Izabela Fernand... anyways, ele abre um sorriso do tamanho do universo e eu sou tomada pela urgência de correr grandes distâncias
Jeann Fabricio ... kkkkkkkkk

(...)
Izabela Fernand... boa,jeann,boa!!!!!
Jeann Fabricio ... (=)
Izabela Fernand... põe ordem nessa palhaçada
Jeann Fabricio ... sabe o que é que significa esse símbolo?
Jeann Fabricio ... (=)
Izabela Fernand... não
Jeann Fabricio ... acabei de inventar... prestenção nele
Izabela Fernand... são os dois dedos passando pela testa!!!!!!!!!!!
Jeann Fabricio ... kkkk... exato
Izabela Fernand... não acredito!!!!
Jeann Fabricio ... ficou legal?
Izabela Fernand... não sei nem o que dizer,meu bem...tô emocionada... =)

2 comentários:

  1. óhhhh no!
    quanta tirinha mafalda.
    EU SOU FÃ DELA menina mulher monstro.
    Eu vou andar com essa placa de "não funciona" pendurada!!! preparada para colar na HUMANIDADE e atender mafalda e outros gatos pingados....
    OBRIGADA!

    Olha só: Jeann, sei que vc é pernambucano, isso já explica METADE de sua criatividade. Mas de onde tira o restante? é algum chá matinal? são as fatias de pão quase transparentes? é a farinha no nescau? SEI LÁ... Por favor: me conta? risos

    ps: Sartre REINA ABSOLUTO meu bem.... (como diria alguém que conheço...risos).

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  2. ôhu nôu!!!
    Ah Coquine... haja placa pra tanto pescoço,meu bem...dá pra fazer até fortuna... hehehe!
    Qto ao Jeann e sua criatividade ridícula de tão brilhante, creio que não há mistérios. Minha teoria é: drogas pesadas!! Ele tem falado de um capuccino alpino... que a terceira das quatro latas tá acabando e ele precisa comprar mais just now e coisa e tal. Hummm. Vou verificar com Bela e, se for isso mesmo...nada de intervenção! =) Bora bora beber o trem todos juntos... estará o universo preparado? rs!
    Ele reina, querida...
    beijoprépóshein?

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