segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ave César!
Ele, o 5º (ou será 4º? ou será 6º?) mosqueteiro, está de volta após 4 semanas de viagem a, hum, trabalho. Querido, estava com saudades do seu sotaque baiano, dos seus numerosos palavrões por frase, do seu jeito chubby de ser e da quantidade absurda de material frutífero que vc sempre traz para nossos encontros festivos. Saudade mesmo. Você rende! Nem sei do que falo nas suas ausências...me sinto perdida que só... rs! Tanto que meu bondoso coração te perdoa pelas ofensas levianamente proferidas hoje... desde que elas não se repitam nunca mais.... assim, para o seu próprio bem, meu bem...
beijoloucovarrido da sua malvada favorita =)
PS: que meninas? hehehe...
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Hã, biloute?
¨¨Começou com chuvisco espaçado, cantoria fervorosa de passarinhos e corrida com o nascer do sol. Ritmo bom. Diz Alicinha que é um tempo novo e eu acredito.
¨¨Coquine, meu bem... essa semana é sua, só sua, toda sua. Mande, desmande, planeje, desemplane! Estamos docemente à sua disposição, darling...
¨¨ Mininex, não canso de me impressionar com aquela foto. Posso imprimir e pegar seu autógrafo? Sensacional, querida... fazendo história...
¨¨Lalous, delícia de domingo!Obrigada!
¨¨Jones, me perguntaram se vc existe!!!rs cavalar!!! Segurei o riso e respondi um "talvez" com ares maízicos. Missão de quarta positiva e operante, né? =)
¨¨Jeann e Tataaa, sigamos firmes!
¨¨rosí, volte bem, querida!
¨¨beijo e boa semana a todos...
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Perguntinhas
Por que "seis" escrito por extenso ao acordar?
Por que só sei ouvir Piazzolla de olhos fechados?
Por que pimenta aumenta a nota e só vale se espalha pela boca?
Por que delicadeza em forma de capuccino alpino?
Por que a primavera traz tanto de tudo?
Por que não esperar calmamente ela passar?
Por que mordo sons?
Por que não sem sapatos?
Por que pequena quaserotina em indefinida cor?
Por que tudo é sempre tão rotulado?
Por que pergunto?
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Tricô com Seu Bernardo: leminski e leminski

“Sorte no jogo, azar no amor.
De que me vale sorte no amor,
se o amor é um jogo
e o jogo não é o meu forte meu amor?”
Leminski

"Ímpar ou ímpar

Pouco rimo
tanto com faz...
Rimo logo ando com quando
mirando menos com mais
Rimo, rimas, miras, rimos
como se todos rimássemos
como se todos nós ríssemos
se amar (rimar) fosse fácil
Vida, coisa pra ser dita,
como é fita este fado que me mata
Mal o digo, já meu siso se conflita
com a cisma que, infinita, me dilata."
Leminski
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No país da Alicinha (via sms)
" Beibe, isso foi ontem! Rs."
Thanks for letting me know, beibe!
beijochoqueeriso...
Izalostintime
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Mil vezes Mendes Campos
Acorrentados
"Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada (ai, aquela cena de "o segredo dos seus olhos"...); quem costura roupa para os lázaros; quem envia bonecas às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolhe na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata ; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre."
Paulo Mendes Campos (O anjo bêbado)

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