quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PTPA?

Que rufem os tambores! Está oficialmente aberta a Primeira Temporada de Perguntas Automultiplicadoras. Sabe quando você passa por crise existêncial e seu nome do meio vira um ponto de interrogação? Sabe quando a vida de dá um sacode, um TIPÁF daqueles bonitos, e você se pergunta do seu lugar nesse planetinha? Sabe quando o galo ganha (eu disse GANHA, minha gente) três partidas seguidas no campeonato que for e você questiona até a força maior que rege o universo? Sabe? Pois é, não é nada disso (Durkheim ficaria orgulhoso de mim nesse momento...rs!). As perguntas automultiplicadoras não precisam de desencadeador, nem fatos bizarros, nem tapas na cara. Elas são mineiras. Chegam quietinhas, com cara de inofensivas, docinhas, e quando você menos espera elas já dirigem seu carro, escolhem suas roupas, discutem nãopolítica, dão pitaco na sua alimentação e mudam o nome do seu cachorro. Não, elas não lavam a louça, o que seria genial pra equilibrar o trem. Elas, marotas e insuportáveis, se instalam na sua mente e se multiplicam em quantidades e qualidades impressionantes. Elas não tem preconceito e atacam os assuntos todos, dos relevantes aos pífios, com a mesma classe e intensidade que lhes são características. Mas coerência não é com elas. Em um instante elas usam Leach para discutir a temática do tempo e no instante seguinte cantarolam Jairzinho e citam Sidney Sheldon. São assim. Os bravos guerreiros escolhidos (sim, porque nem os ridiculamente tolos seriam voluntários) para participar da temporada escrevem textos e mais textos com pelo menos um ? a cada duas linhas, não conseguem decidir nada antes de meia hora de questionamento, mudam de quaseidéia o tempo todo e dormem e acordam em motocontínuo perguntador. 
Quando acaba a temporada? Quando? Previsão, mesmo que remota? Quando? Não sei.
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2 comentários:

  1. Oi Iza, perguntar-se faz parte da nossa humanidade. E sim, elas começam pequeninas mas quando menos se esperam ficam gigantes a ponto de nos guiar..... Eu acho que o mais importante não é buscar respostas, porque REALMENTE não as teremos todas. O que nos ajuda é colocar para fora, não deixar que fique remoendo dentro de nós. Ter uma amiga de confiança, um analista, ou mesmo colocar para fora metaforicamente pela arte.

    É esta minha experiência, o fato de fazer sair de nós as perguntas, organizamos nossa mente e algumas respostas vêm, quasequeautomaticamente........ abraços!

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  2. Oi paulo!
    tb não me preocupo em achar respostas. ainda bem, já que sou conhecida pelas minha perguntas mil. rs! ( leia esse aqui http://meutodoamarelo.blogspot.com/2010/07/presente-palavrado-00-horas-e-30.html#comment-form)
    só acho engraçado quando o trem fica um pouco exagerado, mas reclamo não. acredito no que Guimarães Rosa diz, que falar é a melhor maneira de se entender e uso e abuso simsim dos bons amigos (lucky me!), da analista querida e das preciosas palavras no papel.
    perguntemos pois! =)
    um ótimo natal p'c!
    abraço!

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