segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Papeis em pedaços nãoperdidos e achados
E eu, sempre tão destemida, entendi, naquele momento, o assombro de que o T. já havia falado. Porque naquele momento único, diante dele, do momento, me vi tomada por uma mistura de susto e medo. Não medo de ter ou perder o que tinha ali, nem do tamanho do amor, mas medo de me sentir impotente, sem instrumento pra lidar com aquele sentimento de cara nova. E o susto de, enfim, sentir algum tipo de medo. Queria não falar mas falei um pouco, de coisas outras e não disso. Segurei o choro que me vinha a cada segundo e corri aqui pro papel pra tentar explicar, entender. Assombro. Ou quase assombro. Mas meu olho brilhava além do assombro, além do susto, além do medo. Meu olho brilhava gigante.

escrito em 07/08/2011 e achado semana passada.
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Cataploft


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4 comentários:

  1. O desconhecido nos assusta, mas quando ele consegue cativar nosso entendimento, acaba nos atraindo...

    Uma semana maravilhosa para você, Izabela!

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    1. e atrai e nos mostra o novo e nos desafia, às vezes, segue conosco nos caminhos todos. digo amém, will.

      um dia colorido e de friozinho bom p'c!

      beijomeu =)

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  2. Hi everybody I'm new here, and I don't know much about Brazilian Music, but what exactly means "cataploft"? and why this singer didn't ate something before the show?

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    1. anônimo querido,

      cataploft nada mais é que o som que faz o impacto que chega. letícia diz que ama onomatopeias por ter aprendido a ler sozinha, com as revistinhas do chico bento. ói que doce. e por isso ela compôs essa canção. =)

      e á, ela é magrela mesmo. boto fé que tá faltando comida não. hehehe.

      beijodebomdia

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