sexta-feira, 1 de março de 2013

"Mas é carnaval, não me diga mais quem é você..."


Há anos não me fantasiava. E ontem em 10 minutos de preparação eu deixei a tão conhecida Iza de lado e encarnei a Chiquinha. Fomos ao Galinho da Madrugada e já no caminho, a pé pelas quadras, fui agraciada com sorrisos e olhares doces. Corrijo: a imagem que eu representava é que foi agraciada. Eu? Eu fiquei ali, só colhendo os frutos. Lembrei-me de uma vez em que eu e Vá fomos ao circo em Uberlândia (em 2007, se  não me engano). Era um circo argentino, pequeno, que tinha aquela simplicidade dos circos de décadas atrás. A música, a banda, os números, as risadas, as surpresas. Foi genuinamente divertido. Mas o que mais me impressionou naquela noite foi o olhar das crianças pro palco. Um olhar cúmplice, entregue, despido, recheado de alegria antecipada, não sei. Não sei explicar aquele olhar. Mas sei que o reconheci ontem por onde eu passava e foi delicioso. Ainda mais por ele vir seguido de cumprimentos e gritos em "Chiquinha!" e acenos e sorrisos. A imagem que eu representava era janelinha de cortina leve para uma sensação familiar experimentada na infância de cada um. Foi bonito ver o olho criança estampado em tanto rosto crescido. Foi bonito.
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Meu reino inteiro
por joelhos fortes, propósitos firmes e durezas quebradiças.
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Rádio Plutão
ama os los hermanos. sem medida.
(ps: acredito piamente que o amarante seja meu irmão separado no berço. acredito mesmo. só falta a chegada da descoberta. aguardem. =))

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