terça-feira, 22 de julho de 2014

Quando a brevidade é respeito
Helozitcha fez aniversário e sua família veio passar uns dias aqui em Brasília. Se na quinta eu estava doente e perdi a comemoração de fato, no sábado finalmente tive a oportunidade de conhecer sua irmã, Clarice. Fomos ao mais que excelente show Ellen Oléria + Letícia Fialho + Yusa , depois sentamos num dos barzinhos da oito e ficamos ali em prosa boa e risos muitos. Ontem, quando falei pra Helô do quanto tinha gostado da sua irmã, ela disse que a Clarice também nos adorou e soltou um "Pessoas do bem se atraem, né?". É. E isso não é novidade, todo mundo sabe que as pessoas com energia parecida se atraem, se entendem, se reconhecem com mais facilidade. E também não é novidade que o mesmo vale para o contrário: energias distintas quase dão choque. Sei que é mais do mesmo, não é um insight revelador, mas fiquei pensando nisso depois da frase da Helô. Fiquei pensando no quanto nos faz mal o convívio com aqueles que estão em outra sintonia. É um "forçar a amizade" que, ao meu ver, não é produtivo pra ninguém. Só reforça o desgosto de ambas as partes e abre espaço para julgamentos. É claro não há lado certo ou lado errado e essa diferença de sintonia/atitudes não é, nem de longe, motivo para querer mal, tratar mal. Mas penso que uma "distância de segurança" seja salutar e, no fundo, seja uma forma de respeito próprio e de respeito ao outro. Assim o coração fica leve e aberto para aceitar o diferente sem julgá-lo e, quem sabe, e essa é a beleza do dinamismo da vida, até se alinhar com ele em um momento outro, no nascer de uma vibração coincidente, positiva. Sabe aquela canção do Djavan que fala sobre estar com os afins " e de resto, serei breve."? Pois sim. A brevidade em prol da harmonia. A brevidade em prol do respeito.
.............................................................................

Nenhum comentário:

Postar um comentário