segunda-feira, 25 de julho de 2011

da cor
ela teve aquele pesadelo do mesmo. aquele que ela não conta. pensou nele durante o banho e saiu andando pela rua sentindo o vento nos cabelos molhados, franzindo os olhos de frio. foi andando assim como quem sabe do tudo e, sabendo, sabe que anda pro nada. foi andando com pés nunca tão firmes, nunca tão leves, nunca tão dela. foi andando porque só sabe ser de passo. foi andando inteira. e sentiu o feixe de luz amarela que vinha do quasesol.
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