sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dia bom dia
Na leveza do que realmente importa.
O que há de mais raro, simples e genuíno.
Muito bom, simsim....
Dá pra sentir daí?
=)
arte de jana magalhães. amo ponto.
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Presente Palavrado
"Hoje é dia de iza
... de repente a vejo, parecia desenho, botas caramelo que mostram parte da perna, vestido de colorido feliz, um cabelo tonho-nhoin e sardinhas doces que se espalham pelo rosto suave; mãozinha delicada de aceno de miss que por capricho insistiu em não crescer, tão delicada quanto quem a conduzia.

acelerada como alguém que acorda às 5 da manhã, sabe-se lá Deus como, e para malhar; às dez horas da manhã já fez duas maratonas e foi e voltou a pirilandia com um DV na garupa.

com insônias mil produz textos que alegram sempre nossos cafés com doçura e delicadeza, às vezes com amor e dor, na verdade uma mistura de clarice e caio fernando...

hoje é dia de iza, hoje e todos os outros 365, hoje e mais aquele pedacinho de dia que sempre sobra são dias de poetiza e todos os seus infinitos pseudônimos..."
Júnior de Castro
coisa linda esse presente de aniversário, pequi...
presente maior é ter amigos assim na vida...
obrigada, querido! mas ó, ai quem me dera ser qualquer mistura de clarice e caio...rs! =)
beijobeijo
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Verborréria, foco errado e bobaginha

Autocontrole. Eu tentando me concentrar em um processo cheio de pepinos e a estagiária liga o som em alguma dessas rádios religiosas. Começa então aquela quasegritaria enfática e um tal de "jesus, jesus, jesus" sem fim. Juro que não entendo essa onda da repetição compulsiva do nome do cara, me dá a impressão de que a palavra vai virando só letra combinada e perde seu sentido de tanto ser falada de maneira mecânica. Assim, como se a preocupação maior fosse mostrar que se está falando Dele e não efetivamente falar com Ele. Ou então insinuando que Ele é dispersinho, tem algum problema cognitivo e só vai prestar atenção se chamado pelo nome o tempo todo. Mas nãonão Iza, nada de problematizar o trem, volta pra sua batata quente. Autocontrole. Documentação confusa, mensagens eletrônicas, quem será que pode me dar essa informação e de novo o som que vem da mesa de trás me tira daqui. Como nêgo não se toca que está em um ambiente comum e simplesmente instaura a ditadura do seu gosto musical? Cadê a sábia filosofia de que cada um molha a si "póprio"? Giro a cadeira e, entre monitores, presenteio a fulana com aquele meu sorriso-meiobico-verdebile (quem me conhece sabe bem como é) na intenção de deixar claro que algo no ar está azedando. Doce ilusão. Ela sorri. E me ofereçe um pedaço de rosca. Aí é minha vez de mentalizar: jesus, jesus, jesus, porfavorzin não dê material para comentários tão cruéis povoarem minha mente! Ok. Autocontrole. Processo, papelada antiga, agenda, telefone. E quem sou eu pra falar mal de música no local de trabalho, sério. Também ouço. MAS COM FONINHOS. Os outros não tem a obrigação compartilhar meus rocks e sambas e jazz e blues e mpbs e as porcarias que eu ouço em segredo, sem contar pra ninguém que gosto (shhh...). Giro a cadeira de novo e solto um tranquilo "você quer meus foninhos emprestados?". Ela diz " Não, obrigada. Daqui a pouquinho vou embora." Tudo bem. "Dica" é uma palavra que não existe no vocabulário dela. Autocontrole. Pensa no Milad, Iza. Se ele consegue passar as doze horas de sol no céu sem comida e água, em jejum total, você consegue ignorar a "música" e fazer o que tem que fazer. Mas quanto tempo é "daqui a pouquinho"? Por que no bom e velho mineirês um pouquin pode ser horas, dias, uma vida até. Ela ali louvando e eu aqui com aquela sensação idiota de quem acorda com frio no meio da madrugada mas não consegue despertar o suficiente pra pegar o cobertor. Você sabe do que precisa, o trem tá ali bem à mão, e você abraça o incômodo ao invés de sacudir o dito. Autocontrole. Processo. E aí, eu coloco "war pigs" do black sabbath no talo e mando uma vibe na linha "ozzy mordendo a cabeça do morcego"  só pra provocar? Nãonão, vai que ela aumenta o som. Ok. Chega. Uso da eucação que Dona Elzinha me deu, passo uma pá doce no rosto e finalmente digo: "então, na boa, a música tá me incomodando". Ela faz uma cara sincera de oops, pede desculpas e desliga o som. Ói que bonito. Eu deveria ter falado lá no minuto um. Acho que foquei na palavra errada: a questão não era de autocontrole e sim de assertividade. O autocontrole funciona bem pra abrir mais tempo pra reflexão, pra segurar a onda das tempestividades nocivas, pra esfriar tensões (ou esquentar, dependendo do caso...rs!), pra não se afetar tanto. Mas acho que ele não resolve problema algum. Quem resolve é a assertividade. Vá lá, diga de maneira clara o que quer dizer, sem ofender ninguém, e ponto. Assertividade. Autocontroleblé... que bobagem minha... =)
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"don't take yourself too seriously..."
Céu canta e eu digo amém...
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4 comentários:

  1. Amei tudo!!!!
    Texto lindo do Pequi ( parabéns Pequi!).
    Texto delicioso seu! Me vi lá com vc...
    Linda ilustração!
    Beijos!!!!

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  2. Lalous!!
    que bom que o post te adoçou por ai... =)
    amo-te, hermanita querida!
    beijoaiquesausua!

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  3. hhihihi... como sofremos por ficar calado as vezes neh??? mas veja sempre o lado bom... seu sofrimento se transforma em momentos divertidíssimos na vida dos seus fieis leitores :)

    Nesse dia de iza ai acho que pode acrescentar... assassina de pequenos animais indefesos (principalmente as formigas... tsc tsc tsc)

    :) saudades demais do nosso café que nunca sai... beijus muitos :)

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  4. indefesa SOU EU!!!!afff!!! esses que me chamam de maiza são uns pérfidos! sou de fato é izaboazinha...hehehe!
    e simsim, que bom que quase tudo na vida vira riso, né pequi querido?
    tá phoda pro trem desenrolar, é vero. mas tenho fé que nesse fim de semana a gente consegue parar de desencontrar!
    saudade sua tb!!!
    beijobeijo

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