quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hã, biloute?

"amélie polain", arte de jana magalhães

¨¨ Brasólis segue seca...

¨¨ Faringite deu adeus (de mãos dadas com o inverno astral) e o céu todo brilha lá fora. Eu não tenho perfil pra ficar doente ponto. E nem sei explicar o quanto é bom acordar zerada de novo. =)

¨¨ O dia de aniversário começou com uma ida ao hospital e seguiu com enraizamento no meu quartinho amarelo. Teve um momento em que me olhei no espelho e me senti em um filme hippie: bata florida, sem trabalhar, sob o efeito de drogas pesadas e rindo boba pro cheiro do chá de laranja. Foi lindo. rs!

¨¨ Na linha "diga-me com quem tu andas...", Fred e Ci se conhecem pouco mas tem algo forte em comum: "sonecam" com maestria quaseinsuportável. Eles são capazes de passar uma quantidade ridícula de tempo cochilando e sendo despertados de novo a cada 5, 10 minutos. Juro que não entendo esse prazer sádico do sono interrompido... pra mim faz mais sentido dormir até o limite do tempo e quicar da cama no primeiro toque. Ou fazia. Devo confessar que hoje de manhã "sonequei" uma vez. Aff! Ave cruz que a convivência com esse "tipo de gente" (rs!) tá me estragando. Ou consertando. Vai saber. =) 

¨¨ Du e Lu, obrigada pela visitapresente. AMEI. Delícia de almoço primaveril (rs!) em sempre adorável companhia! Que venha o próximo encontrão!

¨¨ Você assistiu à reportagem sobre o dv na trilha no dftv? Não? Clique aqui !!!! =) sensacional!

¨¨ E é isso. Como só tenho escrito não-postáveis, hj vai rolar um repeteco, em homenagem ao Gabifran, e um roubinho lá do malvadezas só pra não perder o costume. Beijos amarelos a todos!
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"Call me Ishmael." Herman Melville (Moby-Dick) =)

Serviço de Utilidade MTA dá aqui um conselhinho. Antes de dar nome ao seu filho, gato, cachorro, planta, carro, caderno (é estranho, eu sei) ou qualquer coisa outra, faça um pequeno teste. É rápido, fácil e indolor. Aí vai: diga o nome escolhido a um estranho. Se ele demonstrar (verbalmente ou não) que não entendeu, faça um favor à humanidade e escolha outro. Vá de Maria ou João... lindos e certeiros. Digo isso porque ontem conheci um lindo bebê de nome SINSGRID. Eu de boca aberta e com um ponto de interrogação gigante piscando em neon na testa e a mãe repetiu: SINSGRID. Juro que me segurei. Porque minha vontade foi perguntar enfaticamente " I beg your pardon??" e avisar a mãe que ela própria repetirá essa mesma frase, só que na exclamativa ("I beg your pardon, SIN!!!"), assim que ela cair em si e perceber que, de fato, foi deveras semnoção. Espero que a pequena SINSGRID seja compreensiva. E você, faça o teste! O universo agradece.
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Eu não resisto!

Último Pedido
"Cultivo o hábito, o singular hábito, de pedir aos amores, quando da despedida, que eles permaneçam pelo tempo de um último cigarro. Gosto de contemplar a tortura do ódio que se resigna diante de um pedido de não amor e que se permite ficar, pela poesia que imploro nesse instante de sensações ímpares. Quando não há ódio, há saudade. Saudade que nasce no momento em que dou o primeiro trago desse último estar junto. Bonito igual.
Às vezes é manhã, e gosto de ver a luz clara incomodando os olhos que ora fogem, ora persistem na minha figura. Às vezes é noite, e o cigarro é o tempo do táxi que pedi e que pago porque não quero meus amores a andar por aí em madrugadas tristes de término e renascimento.
Cada término é um renascimento. Um mais do mesmo, reinventado.
Alguns não entendem e saem batendo porta antes que eu satisfaça esse desejo íntimo. É preciso compreender. Então fumo contemplando a ausência. Um brinde seco e solitário ao que se desfaz. Sem comemorações mórbidas. É pura e simples a reflexão primeira de uma dor ou um alívio que passa a existir no instante do adeus.
Peço para que não falem. “Sente-se apenas”. Se fumam, ofereço, acendo, posiciono o cinzeiro e ficamos os dois nesse vazio que tem que ser vazio, porque não cabem palavras, nem gestos largos, nem ações precipitadas. Muito provavelmente foram elas que nos levaram até ali. E se muito nos permitirmos, terminaremos o cigarro aos gritos ou aos beijos. Ou os dois.
Porque o término é um fim, de tudo. Um basta dessas coisas todas que já não suportamos, mas também de muitas outras que não queríamos que acabasse. Mas por não sabermos lidar com umas, acabamos por abrir mão de todo o resto. O resto pode ser muito, o resto pode não parecer, assim, resto, mas continua não valendo à pena. E enquanto essas coisas vão passando pelo pensamento, as cinzas vão se acumulando…
Às vezes, em pé, num batente de porta. Como paramos ali? Por que começamos, afinal? Pelo pensamento, tudo. É como construir um índice desordenado do que virá pela frente, de como será transformar amor em saudade ou dor em vida. Um pautar a superação ou o desespero, enfim… O descobri necessário. Momento de se preparar para cobrir o que virá da ausência do outro. Reformular, redecorar, refazer, mudar.
Por vezes, desejo que esse último cigarro seja eterno, prolongo-o quase que até o filtro, me demoro em apagá-lo e fico brincando com a pontinha pelo cinzeiro até que se apague sozinha, não mato, deixo que morra, muito lentamente. Outras vezes bastaria três ou quatro tragos para entender tudo ou chegar a conclusão que não é preciso entender nada. Mas não faço diferença, e deixo que queime até a última chance.
Ao outro sobra a função de acompanhar meu ritmo. E fugir do meu olhar. É preciso que olhares não se encontrem muito nessas horas, embora eu me fixe em alguns porque é simplesmente inevitável. Amores e amores… Tão singulares, mas todos, igualmente e religiosamente, ao menos uma vez na vida, vão ter de mim o tempo de um cigarro. Reflexões de Marlboro."
Cíntia Moraes
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Trilhinha do dia =)

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Só conto o milagre
" Pra você ter uma idéia, o apelido do meu pai era "espalha-montinho".
" Bebeu?... de manhã?..." (santo, indignado, diante de um absurdo ouvido)
" A vassoura caiu..." (AMO qdo a vassoura cai ponto.)
" Eu estava em uma fase da vida em que tudo era motivo pra tomar uma cerveja." (santo explicando como descobriu aquela música com o meu nome...hehehe!)
" Ele desbancou Darwin. A ordem é: caroço de manga, sapo e estrela do mar." (rs cavalar!)
" Ai, irmão..." (ai, pára...)
" Eu nem disse muita coisa porque no Garota Carioca ninguém quer saber se ela lê, esse tipo de coisa." 
" Ok. But are you a pathological snoozer?"
" É verdade. Ele é bem da linha "lock your doors".
" Cansado." (disse o santo, já saindo para outra empreitada)
" - Quem será que foi dirigindo?
 - Jesus. " (ufa!)
" O problema não é ser feio, é o que você faz para piorar." (sábio santo)
" O nome da cor é vermelho-dente." (hum. =))
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7 comentários:

  1. Olá ,

    Iniciei um blog recentemente e navegando pela blogosfera encontrei teu espaço. Adorei aki, virei seguidora!

    Bjos

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  2. Bom dia... Óh sóh... num pode mata as fumiga não... rummmm... elas não vão comer vc... :p

    Na minha casa elas tem um papel muito importante... elas me auxiliam na faxina... e vivemos em perfeita harmonia... :)

    Adoreiiiii essa amelie :) ... e me apaixonei pela artista... linda ela :)

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  3. seja muito bem-vinda ao universo blogueiro, srta gê! mundinho rico esse viu? =)
    fui lá no seu e te digo que começou muito bem: com caio fernando!ah....
    te seguirei tb!
    volte sempre!
    beijogrande
    =)

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  4. caro pequi,
    eu MATO sem dó: formiga, barata, aranha, pernilongo (com aquela raquetinha assasina SENSACIONAL) e atiro saquinhos de açúcar em pombos (aquele bicho arg nojento que só não mato pq dá cadeia)
    entonces,se algum dia eu desaparecer misteriosamente, coloque a sociedade protetora dos animais na lista de suspeitos.
    rs!
    ps: tô com medo de conhecer sua casa ponto. suas formigas tem nome?
    beijo, querido

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  5. assassina. comi um "s". glupt.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. gabifran, minhas sinceras desculpas pela piada com seu nome.

      eu simsim uso do humor para me sentir melhor em relação às coisas todas da vida, inclusive fazendo graça comigo mesma, mas, acredite, não tenho intenções de magoar quem quer que seja.

      se você quiser, deleto esse trecho. é só falar, ok?

      tenha uma ótima semana. =)

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