terça-feira, 29 de maio de 2012

Hã, Biloute?
arte de jana magalhães
¨¨ Bruno nasceu! iêi! Nasceu cedinho, madrugueiro como a mãe, e é lindo: bochechas vermelhas típicas de quem acabou de chegar, comprido, rosto sereno e mãos branquinhas que só. Segundo meu cunhado, ele deve ter puxado a branqueleza "do pai dele, seja lá quem for".rs! Parece ter chegado bem, o pequeno Bruno grandão. Bonito isso. Mais um Cosenza entre nós. E Lalous tá zerada, com aquela cara de quem já tá pronta pra correr uma maratona. rs! =)
¨¨ Show do Criolo foi sensacional. E a minha impressão de que ele carrega uma energia diferente só se comprovou ali na oportunidade de assisti-lo ao vivo. Sei que pode ser algo planejado e bem executado e coisetal, mas não me importo. Escolho absorver a genuinidade que sinto ali.
¨¨ Tem dia que parece durar meses de tão agoniante e te leva à conclusão de que não há nada mais fértil que uma mente raivosa. Mas na hora que passa... ai, ai.... ave cruz que é um alívio quase sem fim. Ufa ponto.
¨¨ Visita noturna de Harmony hermanita. Bolo de maracujá, prosa e nuvem. Coisa boa.
¨¨ Ver com o coração e amar com a alma. Nada mais.
¨¨ Beijosfrescos a todos. =)
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Estômago
" Sempre surge para todos nós o momento de provar o que somos naquilo que ensinamos."
André Luiz, em "sexo e destino"
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Pedra
Não existem inocentes, é fato. Mas quem dera o saber disso aliviasse a culpa quando ela bate. Não alivia, não há alento, não há escapatória. Você pode até usar de mecanismos pra fugir da culpa e se iludir de que, por não sentir ou fingir que não sente, ela não está ali. Ela está. O efeito do álcool, da relativização excessiva, da ignorância escolhida, do exaltar o lado zen que inexiste em você ou de qualquer outro subterfúgio utilizado vai passar. E ela vai estar ali te esperando para o acerto de contas. Não importa se suas intenções foram vis ou nobres, a fisgada da culpa é democrática e nuncaexcludente. E quanto mais você postergar o cara-a-cara com a culpa, maior será o impacto. A culpa cobra juros de mora cavalares e traz sua boa amiga raiva de braço dado, com a elegância de quem acompanha uma dama. E você fica olhando pra trás e tentando entender quem era aquela pessoa ali muito bem disfarçada de você fazendo coisas que você condenava e condena. Simsim, era você. É chegada a hora então de mergulhar no seu mar de erros e chegar até o ponto em que a culpa te torna um incapaz, genuinamente incapaz. Incapaz de estufar o peito pra lutar, incapaz de vestir o sorriso, incapaz de desistir, incapaz. Porque o entendimento e discernimento (mascarados e já envelhecidos) são tão precários que não se pode nem nada fazer. Você não cabe nem na nãoação. A culpa te anula no espaço.
Nula. Sem espaço.
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