terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

 Hã, biloute?


*** Eu, que sigo firme me equivocando em relação às coisas, tinha pra mim que a blogosfera era agora esse campo em ruínas, inabitado, de folhas secas em movimento e vento uivante. Ledo engano. Há aqui gente que lê, que escreve e segue explorando as variadas trilhas palavreiras. Surpresa boa. Caiu por terra meu propósito primeiro de fazer daqui um diarinho secreto, mas tá valendo.

*** "Chega de passar a mão na cabeça de quem te sacaneia", Barão Vermelho cantou a pedra nos idos anos 80. A gente cantava inteirinha, dançava nas festinhas, colocava no LP pra rodar, mas só entendeu como possibilidade real e trouxe pra prática lá pelos 45 de idade. E quando eu digo "a gente", eu digo "eu".

*** Ch. talvez será lembrado com o cara que chamou Nietzsche de juvenil. E não por que eu concorde ou discorde (faz uma vida que eu não leio o distinto senhor), nem por que o comentário abriu toda uma prosa sobre como nós, indivíduos e nação, temos dificuldades em lidar com criticidades, mas por que a mí me gustan as pequenas ousadias, esses quase atrevimentos.

*** Geni Nuñez, no podcast O Estranho Familiar, brilha, brilha, brilha e brilha na sua fala. E termina lendo um poema dela que pelamordadeusa. Anotei no caderninho e leio todo dia. Todo dia. Putz que divino.

*** "O hábito torna suportáveis até as coisas assustadoras". Questões de português pra concurso sabem dos paranauês.

*** Escrevendo hã, biloute no MTA e ouvindo Cícero. Parece 2010 all over again, mas né não, né? :)

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