Hã, biloute?
*** gosto de dizer que quem tem filho pequeno não tem plano, tem intenção. Mas a verdade é bem mais ampla que isso. Quem está vivo não tem plano, tem intenção. É claro que a gente planeja, estrategiza (isso é um verbo válido, produção?), sonha, deseja. Mas uma mudança, às vezes externa e que foge completamente ao seu controle, chega e lá vai você se perder e recalcular a rota em condições ridículas de temperatura e pressão. Ridículas. Ridículas. Ridículas.
*** uma semana horrenda, horrenda, horrenda, horrenda. Tão horrenda que dá preguiça de caçar adjetivos melhores. Só repito os mesmos. Mas te digo, há uma vantagem de estar nesse ponto, no lustrar o fundo do poço com a cara. Pra mim, essa é a hora para as pequenas ousadias que normalmente me deixariam receosa, nervosa, sei lá. Eu tô tão ridiculamente (ói a repetição) na merda que eu só vou. Qualquer situação desconfortável vai ser nada perto do que já está rolando. Então vou.
*** minhas incríveis amigas não têm o poder de me tirar da situação horrenda - completamente fora do alcance delas- mas elas vêm me visitar no fundinho horrendo, limpam minhas bochechas, fazem chá, trazem Van Goghs, leem pra mim, falam delas, gargalham, brilham ideias de estrada e mato. Incríveis. Incríveis. Amo loucamente. 💛